Este fim-de-semana estive por Arouca, e ainda que já não me perca por doces, fiquei com os olhos arregalados quando vi a riqueza dos doces conventuais da localidade. Uns já conhecia, embora nunca os tenha provado, mas outros eram novidade. E também de vez em quando uma trinca ou outra num doce não faz mal, certo?
Ficamos por uma casa de doces conventuais bem no centro de Arouca e fiquei fascinada pelas cores e aparência rica dos doces. Portugal tem destas coisas maravilhosas.
Provamos os “charutos de amêndoa” e as “pedras parideiras”. E ainda vinham umas castanhas doces a acompanhar o café.
Os primeiros são à base de ovos e amêndoa embrulhados numa folha de hóstia. Não senti grande sabor, até porque é o típico doce de ovos com amêndoa. Não é algo que me cative particularmente, mas quem provou adorou.
Já as pedras parideiras ganharam o meu coração. São um bolo mais seco, mas com um sabor mais intenso que me agrada, com canela, noz, acredito que seja feito também com azeite pela riqueza (e outros ingredientes que não identifiquei) e com uma cobertura fina de açúcar.
E achei o nome bem curioso, pois trata-se de um fenómeno extremamente raro na área da geologia, onde de uma espécie de “pedra-mãe” nascem (pelo poder da erosão) outras pedras, e na “pedra-mãe” ficam uns orifícios de onde saíram essas outras pedras. Este fenómeno acontece na serra da Freita que é no concelho de Arouca, por isso, nada mais lógico o nome do doce. Mas aconselho uma visita e um aprofundamento sobre o assunto.
Mas não falando mais de fenómenos geológicos, todos os doces tinham muito bom aspeto, e o próximo da lista a ser provado será o Pão de São Bernardo, sem dúvida.
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