Hoje é dia 30, e isso significa dia de mais uma publicação da rubrica “Comidas do Mundo”. O tempo tem sido escasso, e infelizmente o blogue tem ficado mais parado, no entanto, e pelo menos no final de cada mês uma receita vai haver. Este mês agrada-me particularmente pois viajamos até à Itália. Qualquer apaixonado por comida tem um fascínio pela gastronomia italiana. A base da dieta mediterrânea é na minha visão das mais saborosas, versáteis e saudáveis, e nisso a Itália é expert. Já me consigo imaginar a contemplar as belas paisagens da região Toscana com um copo de vinho de vinho na mão e a saborear algumas das suas melhores comidas.
São mais que muitas as opções, e
acreditem que foi um desafio conseguir escolher entre tantas receitas, quer
doces e salgadas, porém, a escolha recaiu sobre a Focaccia. São raras as vezes
que faço pão (a minha casa é gelada no inverno), e olhando para o canteiro aqui
de casa repleto de um alecrim tão aromático, sabia que tentar fazer este belo
pão era o ideal. Aproveitei os dias mais quentes que se fizeram sentir para
conseguir levedar a massa…e que bela ideia!
Existem inúmeras variações de
Focaccia e as combinações são tantas a quantas a nossa imaginação nos possa levar. Decidi escolher uma versão clássica com alecrim e azeitonas. Ficou muito, muito boa. Mas isso sou eu que adoro pão, azeitonas, azeite
e ervas aromáticas. Se vocês tem o mesmo gosto que eu, então não podem deixar de colocar as mãos na massa. Sabem o que foi difícil? Conseguir parar de comer! Fica estaladiço por fora, e macio por dentro.
A Foccacia mais tradicional, é em Genova. Por isso mesmo, diz-se que lá foi a sua origem. Mas existe a possibilidade de já nas civilizações mais antigas ter existido o preparo deste pão (noutra forma). Nada mais natural, pois o pão sempre foi um alimento muito valioso, misturar água e cereal, foi uma descoberta que ajudou em muito na alimentação dos povos. Mais, "focacius" vem do latim "cozido sobre as cinzas".
Itália tem uma cultura gastronómica reconhecida em todo o
mundo, o que a torna das mais populares a nível Mundial. É também das minhas
favoritas. O modo simples de preparo com ingredientes igualmente simples faz
com que seja uma gastronomia que chega e arrebata o coração das pessoas. Há
algo de reconfortante nas receitas italianas, até mesmo os pratos mais
requintados nos trazem um conforto de como se estivéssemos em casa num clima
familiar. Porque não existe povo que goste mais do ritual de se sentar à volta
de uma mesa e apreciar bons momentos com conversas num tom tão alto que quem
desconhece diria que estariam a discutir. Mas não. São mesmo barulhentos na sua
forma de conviver, mas é isso que lhes confere a graça.
Gostam de comer bem, desde a entrada (antipasti), prato principal, sobremesa, e claro, tudo acompanhado
por pão e um bom vinho.
Podemos destacar entre os produtos e ingredientes mais
utilizados: queijos (parmigiano regiano, mozzarella, mascarpone, etc), massas frescas, os mais variados pães, marisco,
tomate, ervas aromáticas (salsa, manjericão, salva, orégãos), salame, presunto
(prosciutto).
Alguns pratos e sobremesas tipicamente italianos:
- Bruschetta
- Carpaccio
- Arancini (bolinhos de arroz,
normalmente preparado com sobras de risotto)
- Polenta
- Pizza
- Risotto
- Massas
- Trippa alla Romana (tripas de porco)
- molhos (pesto, alfredo, bolognesa, etc)
- Cannoli
- Tiramisù
- Panna Cotta
- Gelato
- Panettone
- Zeppoline
- Pastiera
- Zabaglione
- Semi-Freddo
É um país rico não só em termos de gastronomia, mas dos mais
relevantes para a história, falando por exemplo do Império Romano e
Renascimento.
É também dos países mais visitados em todo o mundo, ocupando um merecido quinto lugar. Roma e Veneza destacam-se, pois a primeira é a terceira mais visitada na zona da união Europeia, e a outra foi já considerada como a cidade mais bonita do Mundo.
Itália é de facto dos países mais belos do Mundo, seja pelas suas paisagens arrebatadoras, o património cultural e histórico, a comida, as pessoas, as praias e monumentos imponentes, ou mesmo o ambiente caloroso em torno deste país que tem o tão famoso formato de bota.
Sem dúvida que é um país fotogénico e qualquer recanto ficaria perfeito num qualquer postal.
Roma, Veneza, Milão, Florença, Nápoles, são sem dúvida das cidades a serem visitadas, e são de facto das mais visitadas. Mas não só estas nos conquistam.
Itália para mim é um país encantador, e em qualquer parte dele me sentiria em casa.
Ingredientes
500 gramas de farinha de trigo
25 gramas de fermento de padeiro fresco
2 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal marinho
1 colher (sobremesa) de alecrim fresco picado
300 ml de água morna (temperatura entre 26ºC e 30ºC)
Azeitonas pretas q.b.
Azeite q.b.
Pimenta preta q.b.
Alecrim q.b.
Alecrim q.b.
Preparação
Numa tigela coloque o açúcar e junte o fermento.
Desfaça o fermento misturando com o açúcar com a ajuda de uma colher pequena.
Junte um pouco da água e misture.
Numa taça coloque a farinha, o sal e o alecrim picado.
Abra ligeiramente um pequeno orifício no centro e coloque o azeite, a restante água e a mistura do fermento.
Misture os ingredientes primeiramente com uma colher de pau. Depois amasse com as mãos.
Coloque a massa numa superfície enfarinhada e amasse uns minutos. Tenha em atenção que a massa tem de ficar ligeiramente pegajosa, macia e maleável.
Se achar necessário junte mais um pouco de farinha, ou água morna se for o caso.
Numa taça mais larga, untada com azeite, coloque a massa e pincele com azeite.
Tape com um pano e deixe levedar num local quente (até 35ºC) cerca de 1 hora.
Unte uma forma de bolo rectangular com bastante azeite.
Transfira a massa da focaccia para a forma e esticando-a cuidadosamente.
Tape novamente e deixe repousar mais uns 15 minutos.
Pressione a massa com as pontas dos dedos para se formarem pequenos orifícios.
Pincele cuidadosamente com mais um pouco de azeite.
Distribua as azeitonas, polvilhe com alecrim e pimenta preta a gosto.
Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC cerca de 30 a 35 minutos. Vá verificando, pois a temperatura dos fornos pode variar. A meio da cozedura, retire do forno e pincele por toda a focaccia um pouco mais de azeite. Deixe terminar de cozer até ficar dourado e com uma crosta crocante, mas sem queimar.
Bom Apetite!
Hallo! Wie geht's? No mês de Abril fazemos as malas e vamos com destino à Alemanha. O que farei? Isso é segredo! :)
Desfaça o fermento misturando com o açúcar com a ajuda de uma colher pequena.
Junte um pouco da água e misture.
Numa taça coloque a farinha, o sal e o alecrim picado.
Abra ligeiramente um pequeno orifício no centro e coloque o azeite, a restante água e a mistura do fermento.
Misture os ingredientes primeiramente com uma colher de pau. Depois amasse com as mãos.
Coloque a massa numa superfície enfarinhada e amasse uns minutos. Tenha em atenção que a massa tem de ficar ligeiramente pegajosa, macia e maleável.
Se achar necessário junte mais um pouco de farinha, ou água morna se for o caso.
Numa taça mais larga, untada com azeite, coloque a massa e pincele com azeite.
Tape com um pano e deixe levedar num local quente (até 35ºC) cerca de 1 hora.
Unte uma forma de bolo rectangular com bastante azeite.
Transfira a massa da focaccia para a forma e esticando-a cuidadosamente.
Tape novamente e deixe repousar mais uns 15 minutos.
Pressione a massa com as pontas dos dedos para se formarem pequenos orifícios.
Pincele cuidadosamente com mais um pouco de azeite.
Distribua as azeitonas, polvilhe com alecrim e pimenta preta a gosto.
Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC cerca de 30 a 35 minutos. Vá verificando, pois a temperatura dos fornos pode variar. A meio da cozedura, retire do forno e pincele por toda a focaccia um pouco mais de azeite. Deixe terminar de cozer até ficar dourado e com uma crosta crocante, mas sem queimar.
Bom Apetite!
Hallo! Wie geht's? No mês de Abril fazemos as malas e vamos com destino à Alemanha. O que farei? Isso é segredo! :)