Sem mais...

 

Pão de cenoura e noz

Hoje partilho uma receita de um "pão" que fiz um dia destes cá em casa, com uns ingredientes que andavam por aqui a pedirem para serem usados. Não é um pão comum, mas é um alternativa nutritiva e mais fácil de preparar. Considerando que não tem muito açúcar, não é nem doce, nem salgado, podem acompanhá-lo da forma que preferirem. Eu gosto muito de torrar uma fatia e barrar com um pouco de doce. Mas vocês podem consumir simples, ou com outro acompanhamento da vossa preferência. 

Também gosto de partir às fatias e congelar, assim sempre que quiser, é só retirar do congelador e, ou colocar na torradeira, ou deixar descongelar à temperatura ambiente.

Sirvam-se de uma chávena de café e acompanhem com uma fatia desta maravilha! 😊

Podem ver a receita em vídeo. 

Ingredientes

250 gramas de farinha de trigo integral

125 gramas de farinha de aveia

80 gramas de noz moída

1 colher (chá) cheia de sal fino

25 gramas de açúcar de coco

3 ovos

80 ml de azeite extra virgem (de intensidade suave)

280 ml de água

90 gramas de cenoura ralada (esprema bem de alguma água)

1 colher (sopa) de fermento em pó 

Preparação

Numa taça coloque os ingredientes secos. A farinha, aveia, a noz e o sal.

Misture.

Parta os ovos noutra taça.

Junte o açúcar e bata bem até ficar cremoso.

Acrescente o azeite e misture novamente.

Junte a água e mexa.

Acrescente os ingredientes secos aos poucos e vá misturando.

No entanto, não bata demasiado para não desenvolver o glúten da farinha. 

Junte a cenoura e envolva na massa.

Por último, acrescente o fermento e misture.

Forre uma forma de bolo inglês com papel vegetal e unte com azeite.

Verta a massa para a forma.

Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC entre 40 a 50 minutos.

Retire do forno e deixe arrefecer antes de desenformar e consumir.

Bom Apetite!

Crêpes Suzette, flambée

Fui desafiada a preparar em vídeo a receita francesa de Crêpes Suzette, flambée. Ora, o vídeo como era em francês, achei por bem vos salvar da desgraça de me ouvirem falar outra língua, que é só das que mais tenho dificuldade, por muito que me esforce, a coisa não flui como suposto. Porém, não podia deixar de partilhar o resultado e a receita escrita, em português, claro. 

São maravilhosos! Um molho (Suzette) bem rico e com sabor cítrico bem equilibrado e o ligeiro toque do licor Grand Marnier. C'est super! Uma bela e requintada sobremesa, para preparar este fim de semana que está quase quase aí.

Crepes (12 unidades)

200 gramas de farinha de trigo

30 gramas de açúcar

2 gramas de sal

4 ovos

500 ml de leite

50 gramas de manteiga sem sal derretida

Molho Suzette

125 gramas de açúcar

100 gramas de manteiga (partida em cubos pequenos)

150 ml de sumo de laranja natural

100 ml de sumo de limão natural

20 ml de licor Grand Marnier (ou outro licor ou rum)

1 laranja grande (raspas)

 

Preparação Crepes

Numa taça coloque a farinha (peneirada) e o sal. Misture.

Noutra, parta os ovos e bata com o açúcar. Junte a manteiga e o leite. Misture bem.

Faça um ligeiro buraco a meio na farinha, verta os líquidos e envolva bem com umas varas, sem mexer demasiado.

Deixe repousar 30/60 minutos no frigorífico.

Passe por um coador a massa dos crepes, para obter uma massa homogénea e sem "grumos".

Unte uma frigideira antiaderente (a minha tem 22 cm de diâmetro) com um pouco de óleo, ou outra gordura.

Deixe a frigideira aquecer.

Verta uma concha de sopa não muito cheia de massa, e com a pega da frigideira faça movimentos circulares até a massa estar totalmente espalhada.

Deixe cozinhar até que o rebordo do crepe comece a ganhar uma cor dourada, mas tenha atenção ao lume do fogão para não deixar queimar. Vá alternando entre lume baixo e médio.

Vire do outro lado com a ajuda de uma espátula, ou mais fácil ainda, usando as mãos.

Do outro lado, deixe apenas 1 minuto.

Repita este procedimento para toda a massa.

Mantenha os crepes mornos, no forno baixo, ou usando um pano limpo para os cobrir.

Preparação do molho Suzette

Leve ao lume uma frigideira e coloque o açúcar, deixando derreter até ficar com uma cor âmbar (não deixe demasiado escuro). Pode ir mexendo para o açúcar derreter por todo.

Junte a manteiga e misture bem com o caramelo.

Acrescente o sumo de laranja e limão.

Mexa novamente e deixe reduzir um pouco e vá mexendo para dissolver alguns cristais de açúcar que possam existir, devido ao choque de temperatura.

Mexa e reduza até obter um molho enxaropado.

Mantenha o lume sempre entre o médio e o baixo.

Junte o licor e flambeie. Aumente o lume para chama alta, incline a frigideira para o fogo entrar em contato com o molho. Se não tiver fogão de chama, use um fósforo ou isqueiro comprido.

Adicione as raspas da laranja e mexa.

Montagem dos crepes

Coloque um crepe na frigideira com o molho, deixe absorver um pouco e dobre em 4. Dobre o crepe em metade e novamente para ficar uma espécie de envelope (“triangulo”). Escorra de algum excesso de molho e disponha num prato.

Repita este procedimento com cada crepe até utilizar todo o molho. Se sobrar algum, verta em cima dos crepes.

Sirva ainda quente ou morno.

Fonte da receita: 

https://www.myparisiankitchen.com/crepes-suzette-recette-et-origine/#recipe

Bom Apetite!

Dia Internacional de Darwin - 12 de fevereiro

 

Hoje, dia 12 de fevereiro, comemora-se o Dia Internacional de Darwin.

Passaram-se 213 anos do nascimento de Charles Darwin, o biólogo britânico, natural de Shrewsbury.

Quão interessante e estimulante seria, tal como na fotografia, sentar e conversar com alguém que foi tão relevante para a ciência e humanidade. Darwin, que nos levou às respostas das maiores das questões. O “Porquê?” e o “Como?” de todas as espécies serem como são.

Já me imagino a ouvir o relato da sua expedição no Beagle à volta do Mundo. Uma viagem que durou 5 anos, e onde Darwin escrevia no diário toda a informação que encontrava sobre os achados, e o que observava em cada ponto do globo. Seja desde a primeira paragem em Cabo Verde onde encontrou rochas vulcânicas com algumas conchas, ou na Austrália, onde ficou fascinado com os ornitorrincos, por exemplo. Sem falar da experiência que deve ter sido lidar com os nativos de cada ilha, onde Darwin descreveu alguns como bem-dispostos e cordiais, e ainda que selvagens, acreditava que todo o ser humano podia ser civilizado e educado.

Esta expedição deu origem a um livro, publicado em 1839, “The Voyage of the Beagle”.

Mas Darwin ficou mundialmente (re)conhecido pelo livro “A Origem das Espécies”, publicado no ano de 1859. 20 anos depois da sua observação pelo Mundo e depois de muito estudo. A teoria da evolução biológica por seleção natural é até aos dias de hoje a mais respeitada.

E são estas pessoas que devem ser celebradas, até aos dias de hoje. A inteligência, a curiosidade aguçada, o pensamento crítico e a necessidade da procura de respostas, são características fundamentais para nos ajudar a evoluir e transformar o planeta. E seja na biologia, ou noutras áreas, cada vez mais percebemos a importância da ciência.

Documentário (O que Darwin não sabia) "What Darwin didn't know": https://www.youtube.com/watch?v=ov00SrBwjKQ

Site oficial: https://darwinday.org/