Se me perguntassem se prefiro polvo ou pota em questão de sabor, claro que escolho o polvo disparado. Mas a verdade é que não é assim tão acessível a nível de preço, além de que depois de cozinhado fica em metade do tamanho. E cá em casa como gostamos de comer bastante, seria como comer caviar. A pota, além de menos dispendiosa, não minga tanto aquando da cozedura. E é também saborosa, por isso está tudo certo. Hoje o almoço foi uma Pota à Lagareiro. Parece uma receita trabalhosa, mas é até bastante prática e com poucos ingredientes. Porque para mim, com alho e azeite fica tudo delicioso!
Ingredientes
1,5 kg de tentáculos de pota
500 gramas de batatas pequenas para assar
2 cebolas médias
6 dentes de alho grandes
2 folhas de louro
q.b. azeite virgem extra
q.b. sal e pimenta preta
Preparação
Coloque a pota numa panela e cubra com água.
Deixe cozer entre 40 a 60 minutos. Espete um garfo e verifique se a carne está tenra.
Retire da panela e escorra a pota.
Reserve cerca de 200 ml da água da cozedura da pota.
Coloque as batatas inteiras e com casca (lavadas) num tacho com água e sal.
Coza-as cerca de 10 minutos, ou vá verificando espetando um garfo ou uma faca. Mas não a deixe cozer demasiado.
Quando as batatas estiverem cozidas, escorra e deixe arrefecer 1 minuto apenas.
Dê um murro ao de leve em cada batata para a "esborrachar" ligeiramente. Mantendo-as inteiras.
Numa terrina/travessa de forno regue bom bastante azeite, cobrindo o fundo.
Espalhe as cebolas cortadas às rodelas finas e 4 dentes de alho laminados.
Adicione as folhas de louro e condimente com pimenta preta por toda a terrina.
Coloque as batatas à volta e regue com um fio de azeite.
Leve ao forno uns 10 minutos a 190ºC.
Retire a terrina do forno e coloque os tentáculos de pota no centro.
Junte a água da cozedura da pota e os restantes alhos laminados.
Leve ao novamente ao forno mais uns 15 minutos até dourar.
Hoje, 18 de setembro, comemora-se o Dia Internacional de ler um e-book. Este dia foi criado com o intuito de incentivar a leitura digital. A criação da data é recente, de 2014, e foi feita pelas mãos da OneDrive, distribuidora de e-books.
Site oficial: https://readanebookday.com/
Confesso que só há pouco tempo me rendi aos prós* de ler em versão digital. Ainda que existam alguns tipos de livros que não abdico que seja em formato papel. Alguma história mais envolvente ou livros infantis, para mim é obrigatório tocar, ver as ilustrações…
*prático de transportar, fácil armazenamento, leitura em qualquer espaço e lugar, mais económico, mais ecológico…
E como as datas devem ser sempre celebradas, trago um E-BOOK com 7 receitas de scones. Podem descarregar o vosso de forma GRATUITA e sem necessidade de preencherem nenhum formulário. Basta baixarem o PDF.
👉 3 receitas salgadas
👉 3 receitas doces
👉 1 receita tradicional com QRcode para a preparação em vídeo
👉 3 das receitas são exclusivas do E-BOOK
Espero que gostem, que se aventurem na cozinha e partilhem comigo o que acharam do e-book.
Esta é uma atividade bem simples, divertida e que vai ajudar ao desenvolvimento de algumas competências na criança, neste caso a que mais se destaca é relativa ao domínio da expressão motora. Na medida em que a criança ao participar da atividade irá conseguir realizar ações primárias de deslocamento no espaço e movimento do corpo.
Descrição da atividade
É construído um dado em papel com algumas “ordens” acompanhadas de imagens, a fim de ser mais atrativo para os mais novos.
O dado pode ser construído com as mais variadas opções de “comando”, adaptando-se, naturalmente à idade da criança ou às características do grupo de crianças.
À medida que for lançado o dado é solicitado às crianças que façam o movimento pedido.
A atividade pode ser realizada em momentos específicos e definidos do dia...ou pode ser algo que esteja presente (o dado) nas salas, ou em casa, para ser realizado em momentos "aleatórios".
Foi impresso em tamanho A4 em folha de gramagem 150 - para o dado ser conservado durante mais tempo, plastifiquem
Preparei em PDF e pronto a imprimir o modelo de um dado já com as imagens e outro em branco para ser personalizado ou para apenas copiarem o molde e fazer noutros formatos.
Molde de dado para imprimir 👉 https://drive.google.com/file/d/1KoN7RIW4Fmge-QhhVxSsDO1_FRVGSl3o/view?usp=sharing
Tudo isto é adaptável, podendo ser feito manualmente em:
O recomeço da escola está mesmo aí. Para muitas crianças é algo novo, a descobrir, para outras é o voltar às rotinas e aos colegas. Mas não é disso que vou falar, mas sim de uma tradição que acho particular graça, que é comum no Canadá e EUA.
Seguramente já viram nos filmes ou em algum vídeo aquelas fotografias onde as crianças seguram umas placas. A fotografia é tirada no primeiro dia da escola ou pré-escola. Normalmente estes cartazes, placas, contêm curiosidades sobre as crianças, data e informação sobre a escola…
O que me agrada é que fica tudo registado. Os detalhes dos gostos de cada criança, como elas se sentiam...olhar para trás e observar como vão crescendo e os seus gostos se alterando, é muito giro. Muitas vezes no final do ano letivo já mudaram. E mais...poder em adulto (essa mesma criança) saber disto, não tem preço e dão conversas divertidíssimas. São coisas insignificantes dizem? Talvez...mas são também estes pequenos pormenores que dão graça à vida.
Fonte da imagem: https://www.personalizationmall.com/Personalized-First-Day-Of-School-Dry-Erase-Sign-p17937.prod
Como eu não consigo ficar quieta decidi criar um design com um modelo que pode ser aplicado no 1º ciclo e no pré-escolar.
Para cada, elaborei 2 modelos diferentes, para que possam imprimir o que mais vos agradar e no tamanho e formato que pretenderem.
Vou dar também o link para o modelo editável no Canva.com para alterarem ao vosso gosto, sejam cores ou informação que querem registar.
PDF com modelos para impressão:
Escola 👉 https://drive.google.com/file/d/1m34lmwkmjN5Qm_0R4uCJx0joC-pw6Rqx/view?usp=sharing
“Como estrelas na terra – toda a criança é especial”, é um filme indiano que retrata a história de Ishaan, um menino com grandes dificuldades de aprendizagem. Conseguimos observar como essa dificuldade afeta a relação entre a família, colegas, escola e professores, dada a pouca preparação e conhecimento para saber lidar com a diferença. Mas esta questão vai mudar, quando chega à escola um jovem professor de Artes que revoluciona o modo de ensino e cria uma ligação especial com Ishaan.
É um filme longo, muito emocionante e delicioso de assistir, porém, leva-nos a questionar a pouca capacidade de observar os nossos próprios filhos na sua essência e os métodos de educação utilizados nas escolas.
É preciso educar os pais para estarem atentos aos sinais que os filhos dão. É preciso formar educadores para olharem para cada criança com olhos de ver, entrar no mundo delas e fazer delas o melhor que elas podem ser.
Hoje, dia 8 de setembro, celebra-se o Dia Internacional da Literacia.
Esta data surgiu para evidenciar o valor da instrução ao nível da escrita e leitura. Foi em 1967 que a data foi pela primeira vez comemorada a nível mundial, no entanto, já havia sido declarada no ano anterior (em outubro) pela UNESCO.
Este é um tema tão complexo de abordar, e estranho a nós, que somos parte do bolo dos que tem o privilégio de se ter alfabetizado. Porque sendo um dos Direitos Humanos fundamentais, ainda existem milhões e milhões de crianças, jovens adultos e adultos analfabetos e com pouca escolaridade espalhados pelo mundo, ainda que saibamos que existem países onde este número é mais concentrado. Ler e escrever é fundamental para que possamos ter um papel ativo na sociedade e mais importante, para que possamos exercer dos nossos direitos em liberdade e segurança.
Vou deixar uns links muito interessantes onde mostram as taxas de alfabetização, no Mundo, em Portugal, e como são as comemorações, internacionalmente e aqui no país.
O tema deste ano, é bem curioso, já que dá ênfase como a pandemia afetou ainda mais esta questão do absentismo e alfabetização.
🖉Nem sempre é fácil, e mesmo sendo uma gota no oceano, porque não reservar uns bons minutos da nossa semana ou fim-de-semana e ajudar alguém a aprender a ler e escrever.🖉
Terminei recentemente uma formação de Língua Gestual e fiquei fascinada.
Sabem quando pensam, "Isto é mesmo giro!" ou "Gosto mesmo disto!"? Foi exatamente o meu pensamento. E por forma a continuar a praticar (para não esquecer e aperfeiçoar), decidi gravar uns vídeos com algum vocabulário básico. Não é tudo, de tudo, mas são palavras que podemos usar para comunicar com as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência auditiva (desde a mais ligeira à mais profunda).
Porém, nem sempre nos cruzamos com pessoas que possuem esta característica, mas ainda que não nos pareça útil, é sempre; podemos, por exemplo, ensinar as crianças, desde tenra idade. Seria sem dúvida um valioso acrescento para o seu desenvolvimento, e a nível escolar, no abraçar e comunicar com o colega portador de algum grau de surdez.
E mais ainda, quem aprende uma nova língua, estimula o cérebro a nível cognitivo, o que é sempre positivo.
É bom partilhar conhecimento. Que acrescenta. Que vai ser mais uma ferramenta, que por muito pequena que possa parecer, ajuda na inclusão e na comunicação do quotidiano.
Em Portugal calcula-se que existam cerca de 120 mil pessoas com algum grau de perda auditiva.
Associação Portuguesa de Surdos (APS) -https://apsurdos.org.pt/
A partir de segunda-feira, dia 6 de setembro, sai no meu canal de YouTube (subscrevam, se ainda não o fizeram) o primeiro de seis vídeos. Ainda tenho muito que praticar e por isso se tiverem alguma dúvida visitem estes sites:
Lasanha tem vindo a ganhar o meu coração no departamento de comidas favoritas. Acredito que seja a preferida de muita gente também. Cá em casa e entre amigos faz sucesso. Há qualquer coisa de reconfortante neste tipo de comida. Mas verdade seja dita, receitas de forno, normalmente tem esse efeito. E se adicionarmos massa e queijo, não há erro! :)
Eu tento ter uma alimentação bem equilibrada, mas lasanha é das poucas coisas a que não resisto. Mas preparando em casa está ótimo!
Esta é a receita que tenho feito. Espero que gostem, experimentem em vossa casa e partilhem com as pessoas para lhes dar aquele quentinho! :)
INGREDIENTES(serve 8 pessoas)
Recheio de
frango
800 gramas de
frango picado
4 colheres (de
sopa) de azeite
1 colher
(sopa) de manteiga sem sal
4 dentes de
alho grandes
1 cebola
grande
1 cenoura
grande
1 talo de aipo
grande
125 gramas de
cogumelos frescos (usei Portobello)
1 folha de
louro grande
500 gramas de
tomate em pedaços (ou triturado)
1 colher (sopa)
cheia de alho em pó
1 colher
(sopa) cheia de cebolinho seco
3 colheres
(sopa) cheias de salsa fresca picada
q.b. sal e
pimenta preta
Molho Béchamel
700 ml de
leite
60 de manteiga
sem sal primor
60 gramas de
farinha de trigo sem fermento
q.b. sal e pimenta
preta
q.b. noz
moscada
1 folha de
louro
Montagem da
lasanha
14 placas de massa de lasanha (que não necessitem de pré-cozedura)
150 gramas de
queijo Mozzarella ralado
q.b. salsa
fresca picada
q.b. pimenta
preta
PREPARAÇÃO
Recheio de
frango
Comece por
picar bem finamente a cebola, os alhos, o aipo, a cenoura e os cogumelos. Pode
picar com a faca, ou mais fácil, usando o processador de alimentos ou picadora
1,2,3.
Num tacho, de
preferência antiaderente, coloque o azeite e a manteiga. Deixe aquecer e
derreter a manteiga (cuidado para não queimar).
Junte a folha
de louro e o frango. Com uma colher de pau vá mexendo e quebrando a carne, e
deixe dourar um pouco.
Condimente com
o alho em pó, o cebolinho e com sal e pimenta preta a gosto.
Junte todos os
vegetais picados ao tacho e refogue mais uns minutos.
Adicione o
tomate e a salsa. Envolva tudo muito bem.
Deixe apurar e
cozinhar tapado por uns 10 minutos, em lume baixo, mexendo de vez em quando.
Se achar
necessário, junte um pouco de água, mas não deixe demasiado líquido o
preparado.
Deixe ferver e
desligue.
Retire a folha
de louro.
Reserve.
Molho Béchamel
Num tacho
coloque a manteiga e deixe derreter, mas sem queimar.
Junte a
farinha e com umas varas mexa bem, isto com o lume médio baixo (preparado de roux*).
Acrescente a
folha de louro.
Vá adicionando
um pouco de leite, e misture bem para dissolver e não ganhar grumos.
Junte o
restante leite, aumente um pouco o lume e mexa.
Condimente com
noz moscada, sal e pimenta preta a gosto.
Vá mexendo sempre,
deixando cozinhar uns minutos até começar a engrossar ligeiramente.
Retire a folha de louro.
Desligue o lume e reserve.
Montagem da
lasanha
Pré-aqueça o
forno a 190ºC.
Numa terrina retangular
alta coloque um pouco de molho Béchamel e do recheio da carne no fundo e
espalhe.
Disponha 4
folhas de lasanha.
Cubra com mais
um pouco recheio do frango e verta um pouco de molho Béchamel.
Disponha mais 3
folhas de lasanha.
Cubra
novamente com mais um pouco recheio do frango e verta um pouco de molho
Béchamel.
Junte um pouco
de queijo ralado.
Cubra com mais
4 folhas de lasanha.
Espalhe o
restante recheio do frango.
Tape com as 3
últimas placas de lasanha.
Verta molho Béchamel
por todo e cubra com o queijo Mozarela ralado.
Polvilhe com
salsa fresca picada e condimente com pimenta preta.
Tape a terrina
com papel de alumínio e leve ao forno cerca de 25 minutos.
Retire do
forno, e tire o papel de alumínio.
Leve mais uns
10 minutos ao forno para gratinar o queijo e a lasanha dourar.
Retire do
forno e deixe arrefecer uns 20 minutos antes de servir.
*Roux (mistura de ingredientes em quantidades iguais que forma uma espécie de espessante para criar molhos)
Terminei este livro há uns dias. E só consigo indicar muito. Todos sabemos quando o assunto é o Holocausto, desperta em nós alguns sentimentos mais profundos. Mas este livro, ainda que não seja um livro de autoajuda faz-nos pensar e que pode sim ser aquele virar de chave que precisamos.
Quem escreveu o livro foi Edith Eger, uma sobrevivente de Auschwitz. Tinha apenas 16 anos quando foi levada para o campo de concentração, e tal como o nome do livro indica, era obrigada a dançar para os alemãs. Mais tarde, depois de se libertar de Auschwitz, formou-se em Psicologia. E por isso, no livro podemos encontramos os relatos da sua experiência com os pacientes, a maioria soldados de guerra com stress pós-traumático. Ao longo da leitura vamos entendendo a experiência da própria enquanto "prisioneira". Fica claro, como a capacidade de resistência e resiliência dela a fez uma sobrevivente e ajudou tantas pessoas ao longo dos anos.
Sublinhei quase o livro todo, de tão boas as frases, de tão sentido que faziam para mim. Mas em suma, fala de como a prisão é uma questão de perspetiva (a prisão da nossa mente). O que nos acontece não pode ser varrido para debaixo do tapete. Tem de ser encarado para conseguirmos aceitar e viver o “hoje”.
Um pouco de “autoajuda” diriam, mas é um livro de relatos, experiências e histórias bem poderosas, por isso facilita os “insights” que tantas vezes nos surgem, permite aquela análise interna tão necessária como já mencionei.
De leitura obrigatória.
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
São vários os modelos pedagógicos que existem: Maria Montessori, Piaget, Waldorf, Escola Tradicional, Movimento Escola Moderna (MEM) e High Scope, Reggio Emilia…
Nenhuma destas correntes pedagógicas são a “caixa de pandora”, aliás, não há respostas quando se fala do melhor método de educação das crianças, porque cada uma é única. Mas é possível aceitar que Piaget é de certa forma a base de todos os outros modelos, porque como este disse, “o conhecimento só é assimilado através da experimentação”. E isto é algo que não, na minha opinião, não deixa margem para dúvidas.
Claro que educadores, pais, cuidadores, vão tendo a necessidade de encontrar e criam afinidade com determinado modelo pedagógico, de acordo a sua forma de ver a educação, e que identifiquem como relevante para o desenvolvimento das competências pessoais, intelectuais e cognitivas da criança.
Neste sentido, se me perguntassem qual o método que utilizaria, e falando de crianças até à idade do pré-escolar (5 anos), diria que seguiria a linha pedagógica Montessori, ainda que um ou outro aspeto do método seja desafiador de concretizar. Mas isso é o importante. Retirar o melhor de cada modelo; não achar que seguindo uma linha orientadora, não há direito a desvios, ou, entrar em conflitos sobre o que é, ou não o mais acertado. Tudo são tentativas e nada é estanque. Até porque quando se fala do ensinar as crianças, não deve existir inflexibilidade. Não existem fórmulas, nem poções mágicas.
Maria Montessori destaca a: individualidade, independência, autonomia, liberdade e atividade permanente das crianças.
Acredita que o desenvolvimento intelectual delas é atingido através de exercícios sensoriais. Utilizam por isso diversos materiais didáticos adaptados a todos os cinco sentidos.
Este modelo pedagógico não “aprova” a recompensa pelo esforço atingido, assim como não existem punições ou castigos, pois veem estes como algo que não é natural.
Todos queremos o melhor para cada criança e vê-la tornar-se um adulto capaz em todos os sentidos, deve ser o objetivo maior. Independentemente da linha pedagógica.
"If you wish to give the means to the child for his development you must give them in such a way that the child can, and must move. ...In all her books, lectures, conversations, Montessori incessantly returns to this great theme of the importance of movement."
—E.M. Standing Maria Montessori, Her Life and Work