sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Pico de gallo | Comidas do Mundo - México

Aproveitando este mês quente de agosto e em pleno verão, achei que a receita ideal para a rubrica deste mês de "Comidas do Mundo" fosse um pico de gallo. Tipicamente mexicana e que serve de topping para tacos e nachos, juntamente com nata azeda ou guacamole, entre outros, como dip para tortillas de milho...é perfeito para jantares com os amigos. Eu adoro!! 

O México é um país localizado na América do Sul e é o quinto maior de ambas as Américas. Norte e Sul. Possui mais de 122 milhões de habitantes, ponto este que o torna a maior nação de língua espanhola.
É um local do mundo com cidades incríveis e praias de perder de vista. Mas é também um local bastante cultural e com história. 

As praias são de facto um dos pontos de maior atração por parte dos turistas. São por volta de 450 praias, todas voltadas para o Oceano Atlântico e para o Pacífico. A costa da Riviera Maya e de Cancún são as mais famosas e requisitadas pelos forasteiros. 
A Zona Arqueológica de Tulum é outro local muito procurado por turistas. Por ficar mesmo em cima da praia faz com que exista um contraste em termos de cores, o que torna irresistível uma visita! Os pontos mais visitados são sem dúvida o complexo de Xcaret e as ruínas de Chichén Itzá. 
Existem também inúmeros cenotes (piscinas subterrâneas naturais) que fazem as delícias dos que se atrevem a um mergulho.    
Em Cancún está também localizado o Museu subaquático de Arte, onde estão colocadas 200 estátuas em tamanho real, formando um recife artificial. É possível fazer snorkeling e mergulho para apreciar este museu. 
As ruínas de Palanque são também visitadas pelos amantes de história e apaixonados da arqueologia, que estão classificadas pela UNESCO como Património Mundial Cultural. 
Podem visitar também a capital do país, a Cidade do México, que tem a mesmo população de Portugal. É uma cidade cheia de atrações interessantes e um local surpreendentemente agradável de se estar. A cidade compila também o maior número de museus de todo o mundo.

Sabiam que a televisão a cores foi inventada por um mexicano? Uma curiosidade interessante. Foi Guillermo González Camarena, corria o ano de 1940. 

Anualmente são produzidos cerca de 200 milhões de litros de Tequila. Por curiosidade, no ano de 1978 foi decretado que qualquer bebida de agave produzida fora de certos locais definidos no México, não pode ser identificada como Tequila. 
E por falar em bebidas, que tal falar das comidas mais típicas do país? Os ingredientes mais utilizados neste local do mundo passam pelo feijão, milho, cebola, tomate, pimenta, entre outros...

Alguns pratos salgados típicos: 

- Nachos, tacos, burritos, tortilla, quesadilla, enchilada, etc...
- Chili con carne
- Guacamole
- Mole poblano (molho mexicano com chocolate e pimenta)
- Pozole (sopa à base de milho e com carne de porco)
- Tamales (uma massa de milho cozida, envolta em folhas de milho com recheios)

Alguns doces típicos: 

- Chimichanga de banana (tortilla recheada)
- Sopapillas (doce frito)
- Palanquetas (feito à base de açúcar, noz ou amendoim e mel)
- Mazapan
- Alegrías (preparado à base de amaranto)
- Obleas


Ingredientes

3 tomates de tamanho médio picados em cubinhos (usei tomate coração)
1 cebola roxa pequena picada em cubinhos
1/2 pimento jalapeño picado (sem as sementes)
2 colheres (sopa) de coentros picados
1 lima (sumo)
q.b. azeite extra virgem
q.b. sal e pimenta preta

Preparação

Numa taça junte e misture o tomate, a cebola, o pimento e os coentros.
Adicione o sumo da lima, o azeite e sal e pimenta preta a gosto, envolvendo tudo muito bem. 
Opcionalmente, reserve no frigorífico cerca de 2 horas antes de servir para apurar sabores.


Bom Apetite!


こんにちは!(Konnichiwa)
No próximo mês vamos ficar cerca de 14 horas no avião até chegarmos ao destino. Chegamos a um país especial e muito diferente do mundo Ocidental. A receita irá ser uma verdadeira delícia. 

ばいばい!(Bye-bye)

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Restaurante Maria José - Alcobaça

Ficamos dois dias hospedados em Alcobaça e por não querer comer sempre no hotel, decidimos procurar um restaurante em conta, mas que servisse comida caseira, pois é de facto o que nos enche as medidas. Comida bem confecionada com sabor a casa, aquela que aconchega o estômago. E foi o que encontramos no restaurante "Maria José". Simplicidade portuguesa ao melhor nível.

Um restaurante de beira de estrada que se localiza a poucos km do centro de Alcobaça. Fica num local bem agradável, numa localidade chamada Chiqueda. O estacionamento do estabelecimento é em terra batida, não esperem mais.
Convém chegar cedo. Eram 12h15 quando entramos no restaurante e não foram precisos 30 minutos para o restaurante ficar completamente lotado, e a uma sexta-feira.


Lá entramos a medo sem saber o que esperar. Passamos pela zona de fumadores, o que me fez assustar, pois almoçar com cheiro a tabaco? Não seria agradável.
Mas existem mais duas salas de refeições. Aliás, é bem curioso, pois o “Maria José” funciona como café, restaurante e talho, onde neste último saem os produtos para a confeção dos pratos pedidos pelos clientes diretamente para o grelhador. Os espaços quase que se fundem ao cruzarem-se uns com os outros, é como estar na nossa própria casa, com a cozinha também ali mesmo ao lado, com a porta aberta a deixar adivinhar as delícias que dali saiam, pelos aromas no ar. Não é o local mais confortável de sempre, mas é acolhedor e é uma daquelas “típicos” que agradam.


Fomos muito bem-recebidos e prontamente encaminhados para a mesa, tenho por isso de destacar o serviço e o atendimento. Simplicidade, preocupação (genuína), eficácia, algo que já não sentia há algum tempo, pois noto em muitos restaurantes um atendimento padronizado que retira o prazer que é de nos sentarmos à mesa e poder confiar na pessoa que nos serve, pois para mim é como se tivesse em casa, tem de ser, pois é isso que eu espero e era isso que eu tentava fazer quando também eu era empregada de mesa. A funcionária teve o cuidado de me perguntar se a carne estava no ponto que eu tinha pedido, se estava tudo bom, sempre atentas, sem ser intrusivas.


Existe o menu do dia de peixe ou carne, que incluem o couvert (azeitonas e pão), prato principal, bebida e café. E claro, outros pratos típicos, bem como os grelhados que são pagos ao kg.
O meu namorado escolheu carne de porco à alentejana, prato qual eu tive o prazer de provar e confirmar que estava muito, muito saboroso. Eu pedi um simples bitoque, mas estava muito bom. A carne bem passada (como eu gosto), mas tenra e extremamente bem temperada, um deleite. A refeição foi regada com ½ litro de vinho rosé, bem agradável até tendo em conta o preço baixo. Aliás, como eu sou muito metida, fui deitando o olho aos pratos dos clientes das mesas ao lado e ficava fascinada. Uma vitela estufada de babar e um bacalhau com migas de ficar também com água na boca.


De sobremesa pedimos um bolo ferrero-rocher para dividir, muito guloso, sem ter aquele sabor artificial. Tinham lá sobremesas bem apelativas, mas a nossa barriga já não aguentava mais. Finalizamos com um café.

No total pagamos 19,70 € o que achei muito acessível tendo em conta a qualidade da comida e do atendimento. Se passarem nesta localidade, já sabem onde parar.


Morada: Rua Quinta das Freiras nº 1 | Casal da Costa, Alcobaça 2460-089, Portugal

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Quindins | Comidas do Mundo - Brasil




A receita da rubrica "Comidas do mundo" do mês de julho já deveria ter sido publicada, mas o tempo foi pouco para tanta atividade em termos profissionais, por isso só agora consegui publicar a receita, mas veio apenas com alguns dias de atraso, posto isto penso que estou desculpada certo? Até porque a receita que trago ilumina qualquer rosto mais desanimado! :D 
Quem não gosta de um belo quindim? Está presente em muitas das festas de aniversário, etc. É um docinho bem calórico, mas delicioso. Vem do Brasil, esse país tão fascinante e apaixonante. 

A origem deste doce é bem curiosa e relaciona-se com nós portugueses, tendo em conta o hábito das freiras utilizarem as gemas de ovos em muita da doçaria tradicional. Com isto, não é estranha a parecença dos quindins com as brisas-de-lis, que ao invés de ser preparada com coco, é com amêndoa. Na altura da colonização do Brasil, algumas das receitas acompanharam os portugueses. Porém no caso desta receita, como a amêndoa não era um ingrediente usado por não ser acessível, as escravas africanas encontraram uma alternativa. Substituir a amêndoa pelo coco ralado. E o seu nome, quindim, esse foi pela sua delicadeza. Um doce de origem portuguesa, levada para o Brasil e adaptada por africanas. Um doce rico, saboroso e cheio de história. 

O Brasil (nome dado através da árvore pau brasil), que na realidade tem como nome oficial "República Federal do Brasil", é um país de uma riqueza extrema, principalmente em diversidade natural. Contêm das maior reserva de água doce do mundo, são milhares de quilómetros de região litoral, bem como, a maior parte da maior floresta equatorial do mundo pode ser encontrada em território brasileiro. Infelizmente, é o país com o maior índice de deflorestação do mundo.
O país é o quinto maior país do mundo em termos população e em ocupação terrestre. A população consta com mais de 200 milhões de pessoas e a massa terrestre com mais de 8,5 milhões de quilómetros quadrados de extensão. 

Nem tudo são rosas no Brasil, já que das cidades consideradas mais perigosas do mundo, 12 são brasileiras. No entanto, vale o esforço de visitar as zonas mais bonitas do país, tais como: Fernando de Noronha (praias incríveis), Corcovado (vista deslumbrante sobre o Rio de Janeiro), Minas Gerais (Ouro Preto), Chapada dos Veadeiros (parque nacional com belos rios e cachoeiras), Rio Amazonas (excelente para observar fauna e flora), Chapada dos Guimarães (vida selvagem), Monte Roraima (excelente para caminhadas), Pipa (praia deslumbrante). 

Falando de produtos, o Brasil é o maior produtor de café do mundo. 
Os brasileiros consomem muito café, feijão, arroz pão e carne bovina. 

Algumas comidas típicas
- Feijoada;
- Carne de sol;
- Pão de queijo;
- Frango com quiabo;
- Churrasco;
- Acarajé;
- Pintado à Urucum.

Alguns doces típicos:
- Brigadeiros;
- Pamonha;
- Bolo de rolo;
- Paçoca;
- Rapadura;
- Pé-de-moloque. 



Ingredientes (+/- 12 quindins)

12 gemas 
185 gramas de açúcar
15 gramas de manteiga com sal amolecida
65 gramas de coco ralado
85 ml de leite gordo
q.b. manteiga e açúcar (para polvilhar as formas)

Preparação

Pré-aqueça o forno a 165ºC.
Unte formas pequenas com manteiga e polvilhe com açúcar. Reserve.
Bata as gemas com o açúcar até ficar esbranquiçado e cremoso.
Junte a manteiga e o leite e mexa bem.
Adicione o coco ralado e misture.
Verta o preparado pelas formas. 
Coloque as formas num tabuleiro fundo com um pouco de água. Atenção para não cobrir com demasiada água, Encha em menos de metade das formas. 
Leve ao forno até ficarem douradinhos.
Deixe arrefecer uns 5 minutos antes de desenformar. Passe com a faca em volta da forma se tiver dificuldade em retirá-los.
Sirva-os bem frescos. 


Bom Apetite!


¡Hola! Já no final deste mês de agosto vamos fazer as malas, colocar o nosso chapéu e voar para o México! Espera-vos uma receita bem fresca para combinar com estes dias de calor abrasador...Hasta la vista seguidores queridos! :D