O verão chegou com dias quentes e tudo o que precisamos é de receitas fáceis, frescas e acima de tudo, nutricionalmente equilibradas. Os últimos meses foram, para mim, desafiantes a nível emocional e sabemos que muitas vezes o refúgio e a satisfação instantânea surge na forma de comida. Mas a escolha de deixar de lado os açúcares e gorduras está mais do que decidida. 😊
Esta gelatina é uma opção incrível (e saborosa!) a fim de evitar os produtos industrializados. Com fruta fresca e gelatina de origem vegetal, é ideal para os lanches ou aquela sobremesa quando a gula aperta…
É também versátil, pois podem substituir a manga e a laranja por outras frutas...como frutos vermelhos, morangos, abacaxi, substituir o sumo de laranja por leite de coco, chás aromatizados...a hortelã por manjericão...são infindáveis as combinações!
Corram para a cozinha e façam receitas frescas que agradam tanto aos miúdos como aos graúdos! 😍
vê a receita em vídeo👇
INGREDIENTES[4 doses]
300 g manga (madura e doce)
300 ml sumo de laranja (espremido na hora)
4 g gelatina ágar ágar em pó
150 ml água
2 folhas de hortelã
se a fruta não for muito doce, adicionar adoçante a gosto (mel, agave, ácer…)
PREPARAÇÃO
1. Dissolver o ágar ágar na água.
2. Colocar a manga e o sumo de laranja num liquidificador. Triturar até ficar homogéneo.
3. Num tacho pequeno/caçarola, juntar o batido da manga e laranja, a gelatina e as folhas de hortelã.
4. Levar ao lume e deixar em leve fervura por 2 minutos, mexendo sempre.
5. Passar o preparado por um coador.
6. Distribuir a gelatina por formas individuais ou por uma forma maior.
7. Deixar solidificar 1 a 2 horas (ágar ágar solidifica naturalmente à temperatura ambiente) refrigerado, ou de um dia para o outro para ficar bem fresca.
8. Pode servir a gelatina na forma, mas se preferir, desenforme-a.
Trago uma sugestão de um bolo denso, bem húmido (pela utilização da maçã) com um sabor intenso a chocolate, não muito doce, mas perfeito para amantes de cacau. Uma opção totalmente vegetariana, sem adição de qualquer produto animal; não necessariamente saudável, mas uma opção muito válida para aqueles momentos de gula. 😃
vê a receita em vídeo👇
INGREDIENTES
. 150 g| farinha trigo T55
. 40 g| cacau pó 100%
. 60 g | açúcar amarelo
. 150 g | maçãs (descascadas e sem caroços)
. 1/2 | limão pequeno (sumo)
. 250 ml | água da cozedura das maçãs
. 1 | pau de canela
. 1 c. chá | fermento pó
. q.b. | azeite
PREPARAÇÃO
1. Num tacho, coloque as maças, esprema o sumo do limão e adicione o pau de canela. Cubra com água.
2. Coza as maças até ficarem bem tenras.
3. Reserve a água da cozedura das maçãs.
4. Escorra muito bem as maçãs. Desfaça-as com um garfo, até ficar um puré.
5. Numa taça, coloque a farinha peneirada e o cacau em pó também peneirado. Acrescente o açúcar. Misture muito bem com umas varas.
6. Junte aos secos, a água e o puré de maçã. Envolva delicadamente (não bata a massa), até os ingredientes estarem bem incorporados. Acrescente o fermento em pó.
7. Unte uma forma pequena (20-22cm) com azeite e forre o fundo com papel vegetal.
8. Deite a massa do bolo na forma. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºc cerca de 25 minutos, ou até a massa ficar consistente ao toque.
9. Retire do forno e deixe arrefecer um pouco antes de desenformar. Descole as laterais com a ajuda de uma faca, se necessário.
10. Polvilhe com cacau em pó. Deixe arrefecer totalmente antes de servir.
Batata doce no forno com um molho de iogurte e coentros...saudável e saboroso! 😋
Um acompanhamento ou mesmo ou snack...mais do que perfeito! 😍
receita em vídeo 👇
INGREDIENTES
450 gramas | batata doce
1 colher chá | cebola em pó
1 colher chá | cominhos
1 colher sopa cheia | azeite
200 gramas | iogurte grego natural
1 colher chá | sumo limão (espremido na hora)
1 colher chá | azeite virgem extra
1 colher café | cebola pó
1 colher sopa cheia | coentros frescos picadinhos
q.b. | sal e pimenta preta
PREPARAÇÃO
molho de iogurte e coentros
1 - Coloque o iogurte grego natural numa taça, acrescente o sumo de limão , o azeite virgem extra, a cebola em pó, o sal e pimenta preta a gosto e os coentros.
2 - Misture muito bem. Reserve no frigorífico até servir.
batata doce no forno
1 - Lave bem e seque batata doce.
2 - Corte as extremidades da batata. Pode deixá-la com a casca, se preferir.
3 - Corte a batata em fatias com cerca de 1,5 cm de espessura, e em seguida em palitos.
4 - Coloque a batata numa taça.
5 - Junte o azeite, os cominhos, a cebola em pó, e sal e pimenta preta a gosto. Misture bem.
6 - Espalhe a batata doce sobre papel vegetal. Certifique-se de que ficam numa só camada para que no forno assem uniformemente.
7 - Leve ao forno pré-aquecido a 200ºc entre 15 a 20 minutos. Se necessário, durante o tempo de forno, vire-as para assarem de ambos os lados.
Uma sugestão totalmente vegetariana, mas uma verdadeira delícia! Vão conseguir conquistar (e enganar😋) até os mais exigentes e carnívoros paladares...😁
receita em vídeo 👇
INGREDIENTES
150 gramas de granulado de soja
150 gramas de cogumelos frescos (picados em pedaços pequenos)
1 cebola pequena picada em cubinhos (75 gramas)
1 dente de alho grande laminado
1/3 talo de aipo em cubinhos (brunoise) (35 gramas)
1/4 cenoura em cubinhos (brunoise) (60 gramas)
1 tomate grande bem maduro (pelado e amassado com as mãos) (250 gramas)
2 colheres (sopa) de polpa de tomate
120 ml de vinho tinto (um vinho de qualidade, que apreciem beber)
1 colher (sopa) de molho de soja (15 ml)
1 colher (chá) de pimentão doce
q.b. sal e pimenta preta
q.b. malagueta seca
2 colheres (sopa) de salsa e manjericão frescos picados
q.b. azeite
q.b. açúcar (se necessário)
PREPARAÇÃO
Hidratação da soja:
Coloque o granulado de soja numa taça. Junte 2 vezes a medida da soja em água a ferver. Esprema o sumo de 1 limão pequeno. Mexa e deixe repousar (hidratar) 30 minutos. Escorra a soja e descarte a água. Passe a soja por água. Escorra-a, para que fique bem seca. Reserve.
Coloque um fio de azeite num tacho.
Adicione a soja, os cogumelos e o molho de soja. Refogue uns minutos em lume médio/alto. Retire do tacho e reserve.
No mesmo tacho, adicione mais um pouco de azeite, e junte a cebola, o alho, o aipo e a cenoura. Deixe refogar uns minutos em lume médio, até a cebola ficar translúcida (não deixe dourar).
Junte novamente a soja, os cogumelos e a malagueta. Misture e deixe refogar mais uns segundos.
Condimente com o pimentão doce, e sal e pimenta preta a gosto.
Acrescente o vinho, misture e deixe cozinhar um minuto em lume baixo.
Adicione a salsa e o manjericão, o tomate e a polpa de tomate. Envolva muito bem, amassando um pouco os pedaços do tomate.
Junte água ou caldo de legumes (aproximadamente uns 250 ml, mas pode variar consoante o gosto) e deixe ferver.
Reduza o lume e deixe cozinhar tapado, uns 30 minutos. Vá mexendo.
Se necessário, acrescente mais água e ajuste os temperos. Adicione uma pitada de açúcar, se estiver ácido do tomate.
Depois do tempo passado, retire do fogão, e está pronto a ser servido! Acompanhe com massa cozida, puré de batata, arroz…
A sugestão de hoje é extremamente completa a nível nutricional. Vegetariana, esta salada de quinoa e batata doce com molho de iogurte é rica em proteína, fibra, hidratos e com uma grande variedade de vitaminas. Além de ser muito saborosa...
vê a receita em vídeo aqui👇
INGREDIENTES (serve 2 pessoas generosamente)
120 gramas de quinoa
1 batata doce pequena (aprox. 250 gramas)
1 cebola roxa pequena (aprox. 60 gramas)
q.b. cominhos em pó
q.b. cebolinho fresco
q.b. azeite virgem extra
q.b. pistácios
q.b. sal e pimenta preta
molho de iogurte
q.b. iogurte grego natural
q.b. limão (sumo)
q.b. azeite virgem extra
q.b. cebola em pó
q.b. cebolinho seco
q.b. sal e pimenta preta
PREPARAÇÃO
Comece por passar a quinoa abundantemente por água, para que nesta lavagem se livre dos fitatos (antinutrientes) e também para quando depois de cozida, a quinoa não fique com um sabor amargo tão pronunciado, que é característico devido à presença de saponinas* nos grãos.
Coloque a quinoa num tacho e acrescente água. A porção é o dobro da medida da quinoa. 1 tigela de quinoa, 2 tigelas de água (a mesma preparação do arroz). Não coloque água a mais, para a quinoa não ficar empapada.
Tempere com um pouco de sal e pimenta preta.
Leve ao lume, deixe ferver e coza tapado em lume baixo, entre 12 a 15 minutos.
Retire do lume, e deixe a quinoa repousar tapada uns 5 minutos.
Passado este tempo, solte os grãos da quinoa delicadamente com um garfo.
Deixe arrefecer quase totalmente a quinoa.
Descasque e parta a batata doce em cubos bem pequenos. Tente que o tamanho fique mais ou menos igual, para que assem no mesmo tempo.
Coloque a batata doce numa taça. Junte azeite, cominhos e sal pimenta preta a gosto. Misture.
Coloque a batata doce num tabuleiro forrado com papel vegetal e leve ao forno pré-aquecido a 190ºC até dourarem. Vá virando as batatas para que assem uniformemente.
Retire do forno e deixe-as arrefecer.
Numa taça coloque a quinoa, a batata doce, a cebola roxa picada em cubinhos, cebolinho fresco picado e os pistácios a gosto. Envolva todos estes ingredientes delicadamente.
Para preparar o molho de iogurte, coloque uma porção de iogurte grego numa taça, esprema um pouco de sumo de limão, adicione um fio de azeite, condimente com cebola em pó (pode também utilizar alho seco ou fresco ralado), cebolinho seco e sal e pimenta preta. Todos estes ingredientes são utilizados numa proporção totalmente ao gosto individual.
Pode servir a salada morna ou fria. Acrescente o molho de iogurte e misture.
Bom Apetite!
*agem nos grãos como um pesticida natural, e sendo solúvel, na demolha ou lavagem observa-se a formação de uma espuma branca. É esta substância que confere o sabor amargo, acre à quinoa.
**para facilitar a digestão, pode previamente demolhar a quinoa entre 2 a 4 horas.
Ainda venho a tempo de partilhar uma das receitas salgadas mais saborosas que comi nos últimos tempos? Ou já estão a dormir? Pois eu acho que devem ver e sonhar com estes pequenos.
Adoro cogumelos, e recheados é das minhas formas favoritas de os preparar. Tinha cá em casa uma embalagem de queijo ricotta aberta e misturei uns ingredientes, mais uns perlimpimpins e saiu esta maravilha! Podem servir como prato principal acompanhados com uma salada ou mesmo um arroz, mas ficam perfeitos como entrada se fizerem com os cogumelos mais pequenos.
Vale ver a preparação, e quem sabe experimentar. E o recheio é tão bom (um refogado rico em vegetais), que se sobrar, podem aproveitar para usar em tostas, massas, folhados, como molho de salada…
Experimentem em vossa casa e digam-me se está aprovada ou não.
Ingredientes
2 cogumelos Portobello grandes (220 gramas)
200 gramas de ricotta
90 gramas de cebola roxa picada
40 gramas de aipo picado
25 gramas de alho francês picado
2 dentes de alho picados
6 tomates cereja (cortados em metades)
1 colher (sobremesa) cheia de cebolinho seco
q.b. azeite virgem extra
q.b. sal e pimenta preta
Preparação
Comece por limpar os cogumelos de alguma terra que possa ter, com um pedaço de papel de cozinha. Os cogumelos são porosos e como esponjas, por isso utilizar muita água na lavagem, não é aconselhável.
Retire com cuidado o tronco (pé) dos cogumelos.
Com uma colher retire a “carne” do interior do cogumelo para ficar com bastante espaço para colocar o recheio.
Pique bem finamente os troncos e o recheio retirado dos cogumelos (vai ser utilizado no refogado para o creme de ricotta).
Coloque um fio de azeite numa frigideira e deixe aquecer um pouco.
Junte o alho, a cebola, o aipo e o alho francês.
Mexa e deixe saltear uns 2 minutos em lume médio.
Acrescente os cogumelos picados e deixe saltear 1 minuto em lume alto.
Baixe o lume e deixe a cozinhar uns minutos até os vegetais murcharem e cozinharem.
Condimento com sal e pimenta preta a gosto.
Mexa e deixe cozinhar mais 1 minuto em lume médio.
Coloque este preparado numa taça e deixe arrefecer ligeiramente. Não precisa de ser totalmente.
Espalhe um pouco de azeite num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Disponha os cogumelos.
Adicione à ricotta o cebolinho, pimenta preta a gosto e o refogado de vegetais.
Misture muito bem.
Recheie generosamente cada cogumelo com o creme de ricotta.
Disponha por cima de cada cogumelo as metades do tomate cereja (3 tomates por cada cogumelo).
Leve ao forno pré-aquecido a 180º C entre 25/30 minutos.
Cubra com papel de alumínio os primeiros 10 minutos no forno, para cozinhar o cogumelo, mas sem dourar demasiado.
Retire o papel de alumínio e deixe mais uns 10 a 25 minutos para evaporar a água e dourar um pouco. Mas verifique.
Retire do forno e deixe arrefecer um pouco antes de servir.
Bom Apetite!
Sirva acompanhado com uma salada verde, arroz integral…
Deixe arrefecer uns bons minutos antes de servir, pois se estiver muito quente, pode-se desfazer.
Utilize cogumelos pequenos ao invés de grandes, fica perfeito como entrada.
Se sobrar recheio, use-o em massas, em recheio para folhados, molho para saladas, tostas…
Aproveitando este mês quente de agosto e em pleno verão, achei que a receita ideal para a rubrica deste mês de "Comidas do Mundo" fosse um pico de gallo. Tipicamente mexicana e que serve de topping para tacos e nachos, juntamente com nata azeda ou guacamole, entre outros, como dip para tortillas de milho...é perfeito para jantares com os amigos. Eu adoro!!
O México é um país localizado na América do Sul e é o quinto maior de ambas as Américas. Norte e Sul. Possui mais de 122 milhões de habitantes, ponto este que o torna a maior nação de língua espanhola.
É um local do mundo com cidades incríveis e praias de perder de vista. Mas é também um local bastante cultural e com história.
As praias são de facto um dos pontos de maior atração por parte dos turistas. São por volta de 450 praias, todas voltadas para o Oceano Atlântico e para o Pacífico. A costa da Riviera Maya e de Cancún são as mais famosas e requisitadas pelos forasteiros.
A Zona Arqueológica de Tulum é outro local muito procurado por turistas. Por ficar mesmo em cima da praia faz com que exista um contraste em termos de cores, o que torna irresistível uma visita! Os pontos mais visitados são sem dúvida o complexo de Xcaret e as ruínas de Chichén Itzá.
Existem também inúmeros cenotes (piscinas subterrâneas naturais) que fazem as delícias dos que se atrevem a um mergulho.
Em Cancún está também localizado o Museu subaquático de Arte, onde estão colocadas 200 estátuas em tamanho real, formando um recife artificial. É possível fazer snorkeling e mergulho para apreciar este museu.
As ruínas de Palanque são também visitadas pelos amantes de história e apaixonados da arqueologia, que estão classificadas pela UNESCO como Património Mundial Cultural.
Podem visitar também a capital do país, a Cidade do México, que tem a mesmo população de Portugal. É uma cidade cheia de atrações interessantes e um local surpreendentemente agradável de se estar. A cidade compila também o maior número de museus de todo o mundo.
Sabiam que a televisão a cores foi inventada por um mexicano? Uma curiosidade interessante. Foi Guillermo González Camarena, corria o ano de 1940.
Anualmente são produzidos cerca de 200 milhões de litros de Tequila. Por curiosidade, no ano de 1978 foi decretado que qualquer bebida de agave produzida fora de certos locais definidos no México, não pode ser identificada como Tequila.
E por falar em bebidas, que tal falar das comidas mais típicas do país? Os ingredientes mais utilizados neste local do mundo passam pelo feijão, milho, cebola, tomate, pimenta, entre outros...
- Mole poblano (molho mexicano com chocolate e pimenta)
- Pozole (sopa à base de milho e com carne de porco)
- Tamales (uma massa de milho cozida, envolta em folhas de milho com recheios)
Alguns doces típicos:
- Chimichanga de banana (tortilla recheada)
- Sopapillas (doce frito)
- Palanquetas (feito à base de açúcar, noz ou amendoim e mel)
- Mazapan
- Alegrías (preparado à base de amaranto)
- Obleas
Ingredientes
3 tomates de tamanho médio picados em cubinhos (usei tomate coração)
1 cebola roxa pequena picada em cubinhos
1/2 pimento jalapeño picado (sem as sementes)
2 colheres (sopa) de coentros picados
1 lima (sumo)
q.b. azeite extra virgem
q.b. sal e pimenta preta
Preparação
Numa taça junte e misture o tomate, a cebola, o pimento e os coentros.
Adicione o sumo da lima, o azeite e sal e pimenta preta a gosto, envolvendo tudo muito bem.
Opcionalmente, reserve no frigorífico cerca de 2 horas antes de servir para apurar sabores.
Bom Apetite!
こんにちは!(Konnichiwa)
No próximo mês vamos ficar cerca de 14 horas no avião até chegarmos ao destino. Chegamos a um país especial e muito diferente do mundo Ocidental. A receita irá ser uma verdadeira delícia.
Hoje é dia 30, e isso significa dia
de mais uma publicação da rubrica “Comidas do Mundo”. O tempo tem sido escasso,
e infelizmente o blogue tem ficado mais parado, no entanto, e pelo menos no
final de cada mês uma receita vai haver. Este mês agrada-me particularmente
pois viajamos até à Itália. Qualquer apaixonado por comida tem um fascínio pela
gastronomia italiana. A base da dieta mediterrânea é na minha visão das mais
saborosas, versáteis e saudáveis, e nisso a Itália é expert. Já me consigo
imaginar a contemplar as belas paisagens da região Toscana com um copo de vinho de vinho na mão e a saborear algumas das suas melhores comidas.
São mais que muitas as opções, e
acreditem que foi um desafio conseguir escolher entre tantas receitas, quer
doces e salgadas, porém, a escolha recaiu sobre a Focaccia. São raras as vezes
que faço pão (a minha casa é gelada no inverno), e olhando para o canteiro aqui
de casa repleto de um alecrim tão aromático, sabia que tentar fazer este belo
pão era o ideal. Aproveitei os dias mais quentes que se fizeram sentir para
conseguir levedar a massa…e que bela ideia!
Existem inúmeras variações de
Focaccia e as combinações são tantas a quantas a nossa imaginação nos possa levar. Decidi escolher uma versão clássica com alecrim e azeitonas. Ficou muito, muito boa. Mas isso sou eu que adoro pão, azeitonas, azeite
e ervas aromáticas. Se vocês tem o mesmo gosto que eu, então não podem deixar de colocar as mãos na massa. Sabem o que foi difícil? Conseguir parar de comer! Fica estaladiço por fora, e macio por dentro.
A Foccacia mais tradicional, é em Genova. Por isso mesmo, diz-se que lá foi a sua origem. Mas existe a possibilidade de já nas civilizações mais antigas ter existido o preparo deste pão (noutra forma). Nada mais natural, pois o pão sempre foi um alimento muito valioso, misturar água e cereal, foi uma descoberta que ajudou em muito na alimentação dos povos. Mais, "focacius" vem do latim "cozido sobre as cinzas".
Itália tem uma cultura gastronómica reconhecida em todo o
mundo, o que a torna das mais populares a nível Mundial. É também das minhas
favoritas. O modo simples de preparo com ingredientes igualmente simples faz
com que seja uma gastronomia que chega e arrebata o coração das pessoas. Há
algo de reconfortante nas receitas italianas, até mesmo os pratos mais
requintados nos trazem um conforto de como se estivéssemos em casa num clima
familiar. Porque não existe povo que goste mais do ritual de se sentar à volta
de uma mesa e apreciar bons momentos com conversas num tom tão alto que quem
desconhece diria que estariam a discutir. Mas não. São mesmo barulhentos na sua
forma de conviver, mas é isso que lhes confere a graça.
Gostam de comer bem, desde a entrada (antipasti), prato principal, sobremesa, e claro, tudo acompanhado
por pão e um bom vinho.
Podemos destacar entre os produtos e ingredientes mais
utilizados: queijos (parmigiano regiano, mozzarella, mascarpone, etc), massas frescas, os mais variados pães, marisco,
tomate, ervas aromáticas (salsa, manjericão, salva, orégãos), salame, presunto
(prosciutto).
Alguns pratos e sobremesas tipicamente italianos:
- Bruschetta
- Carpaccio
- Arancini (bolinhos de arroz,
normalmente preparado com sobras de risotto)
- Polenta
- Pizza
- Risotto
- Massas
- Trippa alla Romana (tripas de porco)
- molhos (pesto, alfredo, bolognesa, etc)
- Cannoli
- Tiramisù
- Panna Cotta
- Gelato
- Panettone
- Zeppoline
- Pastiera
- Zabaglione
- Semi-Freddo
É um país rico não só em termos de gastronomia, mas dos mais
relevantes para a história, falando por exemplo do Império Romano e
Renascimento.
É também dos países mais visitados em todo o mundo, ocupando um merecido quinto lugar. Roma e Veneza destacam-se, pois a primeira é a terceira mais visitada na zona da união Europeia, e a outra foi já considerada como a cidade mais bonita do Mundo.
Itália é de facto dos países mais belos do Mundo, seja pelas suas paisagens arrebatadoras, o património cultural e histórico, a comida, as pessoas, as praias e monumentos imponentes, ou mesmo o ambiente caloroso em torno deste país que tem o tão famoso formato de bota.
Sem dúvida que é um país fotogénico e qualquer recanto ficaria perfeito num qualquer postal.
Roma, Veneza, Milão, Florença, Nápoles, são sem dúvida das cidades a serem visitadas, e são de facto das mais visitadas. Mas não só estas nos conquistam.
Itália para mim é um país encantador, e em qualquer parte dele me sentiria em casa.
Ingredientes
500 gramas de farinha de trigo
25 gramas de fermento de padeiro fresco
2 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal marinho
1 colher (sobremesa) de alecrim fresco picado
300 ml de água morna (temperatura entre 26ºC e 30ºC)
Azeitonas pretas q.b.
Azeite q.b.
Pimenta preta q.b.
Alecrim q.b.
Preparação
Numa tigela coloque o açúcar e junte o fermento.
Desfaça o fermento misturando com o açúcar com a ajuda de uma colher pequena.
Junte um pouco da água e misture.
Numa taça coloque a farinha, o sal e o alecrim picado.
Abra ligeiramente um pequeno orifício no centro e coloque o azeite, a restante água e a mistura do fermento.
Misture os ingredientes primeiramente com uma colher de pau. Depois amasse com as mãos.
Coloque a massa numa superfície enfarinhada e amasse uns minutos. Tenha em atenção que a massa tem de ficar ligeiramente pegajosa, macia e maleável.
Se achar necessário junte mais um pouco de farinha, ou água morna se for o caso.
Numa taça mais larga, untada com azeite, coloque a massa e pincele com azeite.
Tape com um pano e deixe levedar num local quente (até 35ºC) cerca de 1 hora.
Unte uma forma de bolo rectangular com bastante azeite.
Transfira a massa da focaccia para a forma e esticando-a cuidadosamente.
Tape novamente e deixe repousar mais uns 15 minutos.
Pressione a massa com as pontas dos dedos para se formarem pequenos orifícios.
Pincele cuidadosamente com mais um pouco de azeite.
Distribua as azeitonas, polvilhe com alecrim e pimenta preta a gosto.
Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC cerca de 30 a 35 minutos. Vá verificando, pois a temperatura dos fornos pode variar. A meio da cozedura, retire do forno e pincele por toda a focaccia um pouco mais de azeite. Deixe terminar de cozer até ficar dourado e com uma crosta crocante, mas sem queimar.
Bom Apetite!
Hallo! Wie geht's? No mês de Abril fazemos as malas e vamos com destino à Alemanha. O que farei? Isso é segredo! :)
O tempo parece que voa, e estamos já no fim do mês de março. Com ele chega mais uma receita da rubrica "Comidas do Mundo". Sendo o país escolhido a França, existiam infindáveis escolhas, mas não queria fazer nem doces, nem nenhum pratos muito fortes, por isso mesmo a escolha recaiu sobre um clássico e tão tradicional "Ratatouille".
Ratatouille é um prato rústico, com um sabor aveludado e com uma certa presença, o que pode fazer com que não agrade a todos os paladares, principalmente a quem não gosta de comer legumes. Este prato poderia ser sinónimo de conforto, pois seja como acompanhamento ou prato principal aquece verdadeiramente a alma. A minha maneira favorita de o comer, é ainda quente/morno com pão (para molhar no molho) ou com arroz, o que torna a receita vegetariana. Mas acompanha na perfeição peixe ou carne. Pode também ainda ser servido frio, o que pessoalmente não me agrada.
Teve a sua origem no século XVIII, na região da Provença (antigo condado de Nice), e nada mais é do que um rústico estufado de legumes, ou ragu de legumes. Notam-se, claramente, algumas influências italianas e espanholas.
Uma curiosidade: abreviando Ratatouille, ficando "Rata", o que na altura seria uma gíria dada à refeição dos militares, composta por batatas, feijão e diversos legumes.
Este modo como apresento o Ratatouille, é mais próxima do original. No entanto existem outras formas de o apresentar e preparar. Há quem corte em rodelas finas os legumes, e os prepare no forno. Parecida talvez com a receita que vemos no filme da Pixar com o mesmo nome. Deliciosa, mas eu prefiro assim com um ar mais tosco. O vegetais podem também variar, no entanto a base leva sempre beringela e tomate.
França é um país tão rico em tantas coisas, que ficou complicado decidir sobre o que partilhar. No entanto referindo que é o país que está classificado como o maior destino turístico do mundo, poderão compreender a minha dificuldade. Mas o principal foco do meu blog é a culinária, e nisso, este país tem um historial impressionante, tanto que em 2010 a gastronomia francesa foi instituída Património Mundial da Unesco. Sem dúvida uma das culinárias mais tradicionalistas e com uma maior herança cultural. Por isso é da gastronomia que vou falar - não tudo, naturalmente.
São imensos os produtos presentes na França. Destacam-se os vinhos, que podem atingir preços exorbitantes, por exemplo uma única garrafa pode chegar a custar 1,500 euros. E mesmo assim o consumo de copos de vinho por ano pode atingir os mais de 11 biliões, sendo que a tendência é para diminuir este consumo, cada vez mais. Os queijos desempenham também um papel importante no consumo dos franceses, onde as mais de 1,000 variedades de queijos, resultam numa produção que chega a 1 bilião por ano. O escargot (caracóis) é muito consumido em França. São toneladas as que passam pelos pratos dos franceses anualmente. A carne é igualmente parte integrante da sua gastronomia. Sendo mais evidente, o pato, carneiro e boi. Também os produtos vindos do mar são bastante utilizados.
Da pastelaria francesa, haveria imenso a falar, mas apenas dizer que é considerada uma das melhores do mundo. A sua variedade é fascinante em termos de doces, e nada melhor do que a descobrir em qualquer padaria ou confeitaria, numa esquina de uma qualquer cidade do país. Ficamos fascinados a olhar para qualquer montra tal a variedade.
E na realidade, a gastronomia francesa é tão rica que se distingue dependendo da região, tendo a sua própria culinária.
Alguns pratos famosos:
- Escargot (caracóis)
- Foi gras (fígado de pato)
- Coq au vin (galo no vinho)
- Soupe à l'oignon (sopa de cebola) - Ratatouille (estufado de legumes) - Cassoulet (feijoada) - Bouef bourguignon (carne de boi cozinhada em vinho) - Confit de canard (pato confitado)
- Blanquette de veau (ensopado de vitela)
- Croque madame/Croque monsieur (tosta gratinada com molho béchamel, com ou sem ovo)
Alguns doces famosos:
- Crème brûlée (semelhante ao leite creme) - Macaron - Crêpes - Mille-feuilles (mil-folhas) - Éclair - Mousse au chocolat (mousse de chocolate) - Canelé (bolinho) - Tart citron (tarte de limão)
- Tart tatin (tarte de maçã)
- Madeleine (madalenas)
- Baba au rhum (bolinho ensopado com rum)
Ah, e o meu filme favorito de animação, é mesmo o Ratatouille. Simplesmente um filme amoroso. Se nunca viram, não podem deixar passar.
Ingredientes
1 beringela média
1 courgette média
1 pimento amarelo
3 tomates chucha (um pouco maduros)
1 cebola
4 dentes de alho
1 molho pequeno de salsa fresca
4 hastes de tomilho fresco
Azeite q.b.
Sal marinho e pimenta preta q.b.
Preparação
Comece por partir em cubos pequenos (não demasiado) a beringela, a courgette, o pimento, a cebola e o tomate. Tente cortá-los todos do mesmo tamanho. Lamine os dentes de alho.
Num tacho largo e de fundo anti-aderente, coloque um pouco de azeite e salteie a beringela e a courgette até ganharem uma cor. Retire com uma espátula e reserve.
Coloque mais um pouco de azeite se necessário, e salteie uns minutos o pimento (tendo cuidado para não queimar). Retire-o do tacho.
Coloque mais um pouco de azeite e junte a cebola, o alho e o tomilho (só as folhas).
Deixe saltear um pouco.
Junte novamente a beringela, courgette e o pimento. Adicione também o tomate.
Condimente com sal marinho e pimenta preta a gosto.
Mexa cuidadosamente, tape o tacho, coloque no mínimo o lume e deixe cozinhar cerca de 20 minutos, ou até ficarem suculentos.
Se achar que durante a cozedura o estufado necessita de liquido, coloque um pouco de água. No entanto, como o sal ajuda a libertar a água dos legumes, talvez não seja necessário.
Quando estiver cozinhado, adicione a salsa fresca picada, e envolva cuidadosamente para não amassar os legumes.
Bom Apetite! Bon Appétit!
Mamma mia!!!! Não se esqueçam de apanhar o avião juntamente comigo. No próximo mês vamos fazer paragem na bella Italia e trazer uma receita molto buena!
Adoro começar o dia com algo bem leve, mas que me deixe saciada, pois eu sou muito, muito gulosa. E como comer pão logo de manhã me deixa um pouco acelerada (parece estranho, mas é verdade), as papas passaram a ser uma opção para mim. E confesso, adoro! Não as como por obrigação, mas sim por puro prazer. O millet foi um alimento que entrou recentemente na minha alimentação, e só posso dizer que veio para ficar, e na forma de papas é delicioso. Sacia, sem pesar. Na realidade, embora adore as típicas papas de aveia, as papas de millet deixam-me ainda mais leve, e estão no topo das minhas preferências.
Gosto de juntar fruta ao fazer as papas, assim evito colocar adoçantes. Para mim o açúcar da fruta é o suficiente. Mas naturalmente, vocês podem adoçar com mel por exemplo. Estas preparei com pêra. Mas com maçã ou banana fica também ótimo. Espero que gostem, e que se inspirem!
A preparação está também em vídeo.
Ingredientes (1 pessoa)
60 gramas de millet (demolhado por umas 4 horas)
Água (5 vezes a medida do millet)
1 pêra
1 casca de limão
Canela em pó (a gosto)
Morangos e amêndoas (para o topping das papas)
Preparação
Num tacho pequeno coloque o millet, a água, a casca do limão, canela em pó a gosto e a pêra.
Leve ao lume e deixe começar a ferver.
Tape o tacho, coloque em lume baixo, e deixe cozinhar uns 20 a 25 minutos.
Vá mexendo de vez em quando.
Quando estiverem cozinhadas, retire do lume, e tire a casca do limão.
Coloque as papas no prato a servir.
Decore com os morangos e as amêndoas, ou com um topping da sua preferência.
A semana passada falei-vos do millet, e de alguns dos seus benefícios. Hoje trago o modo como o pode preparar.
Cozinhando desta forma fica excelente como substituto do arroz, ou, para colocar também nas saladas, na realidade para utilizar da maneira que quiser. Eu gosto imenso desta alternativa.
Espero que vos seja útil. A preparação está também em vídeo! :)
Ingredientes
1 tigela de millet
2 tigelas de água (medida do millet)
sal marinho q.b.
Preparação
Colocamos o millet num tacho e levamos a lume baixo.
Vá mexendo para o tostar até ganhar um aroma de pipoca, mas tenha cuidado para não deixar queimar (algum millet pode até começar a saltar, precisamente como as pipocas).
Deite a água no millet.
Tempere com sal marinho a gosto.
Deixe ferver bem o millet, tape, baixe o lume, e deixe cozinhar 15 minutos até toda a água ser absorvida.
Retire do fogão e deixe repousar 10 minutos tapado.
Passados os 10 minutos, com um garfo solte os grãos do millet, com cuidado, para não amassar.