Gosto de parar no Honest Greens de Santa Catarina, no Porto, para tomar apenas um "café" e ver a vida a acontecer, ou almoçar (adoro os sabores do menu renovado).
E desta última vez aconteceu algo bem inusitado. Na mesa meu lado estava um rapaz a almoçar, até imaginei que seria funcionário, pois levantou-se e levou o prato para o balcão, como habitual entre os funcionários, mas a verdade é que não era. Uns minutos passados ouço um "Can I pay for that?" Ainda olhei para o lado para ter a certeza que estava a falar comigo. Parece que estava. Ignorei totalmente a questão dele. O inglês dele era um pouco enferrujado. Começou a fazer questões sobre o meu prato, a dizer que costumava ir lá, pois gostava do tempero e do ambiente. Eu fui acenando com a cabeça com um riso de nervoso. 😁 A certo ponto questionou se o falafel era bom, já que no país dele era comum. Escusado será dizer que não lhe perguntei de onde ele era. Acredito que fosse Palestiniano ou Libanês. Diria também um nómada digital. Rapaz bem parecido e simpático. Mas confesso que a partir daquele momento, fiquei dura que nem pedra e só pensava em terminar a refeição o mais depressa possível para ir embora. Claramente, a minha falta de jeito para ser elogiada e aceitar que me possam achar interessante é nível hard. 😂 Só muita terapia para entender. Levantei-me e lancei um "Have a nice day!" E “fugi” para nunca mais voltar. 😁
Já não é a primeira vez que algo do género me acontece. Há uns bons meses (ano?) estava numa estação de comboios, quando reparo que um homem (norte-americano) com uns 50+, mas com um ar muito saudável diga-se, olha para mim. Ignoro, pouco depois entro no comboio e lá está ele. Ele para-me e questiona-me sobre os horários dos comboios e qual a paragem de ligação para Lisboa (ele sabia perfeitamente, não é mesmo?) Eu respondo, e percorro todo o comboio para não ter mais nenhum encontro imediato. Sento-me e um minuto depois, vejo que ele se senta no conjunto de bancos ao meu lado. Para mim mesma solto um "Não acredito nisto." Só me recordo de ficar novamente “firma e hirta”. Ele começa a falar que estava a gostar muito de Portugal, que o meu inglês era muito bom, que ele achava difícil a língua portuguesa e afins…a certa altura ele pergunta-me se Lisboa é muito longe de onde eu moro. Digo que sim. Ele entendeu claramente que não estava interessada (no sonho americano!). Seguiu a viagem tranquilo sem me importar mais.
Eu acho lisonjeadoras estas situações, de verdade, ainda assim, só me consigo imaginar dentro de uma mala de viagem, já falecida. Talvez deva deixar os documentários de true crime de lado? Talvez. 😂 Mas: it's better safe than sorry
Mais de 30º. Uma pessoa faz o quê? Vai provar só mais uma sobremesa, no Timeout Market. 😋
Não tenho culpa de ficar no meu caminho para casa. 😀 (veredicto: bolo de coco fresco com crocante de tamarindo e amendoim, da chef Rafa Louzada - a melhor sobremesa!, bem como o cheesecake de manteiga de amendoim e caramelo salgado, do Fava Tonka)
Espinho. Dias de pé na areia e alma no mar (e uns escaldões nas costas à mistura 😏).
Mais um check “pelos caminhos de Portugal”. Desta vez andei pela cidade ribatejana de Vila Franca de Xira. É uma localidade muito reconhecida pela forte tradição tauromáquica (dispenso, mas faz/fez parte da cultura de muitas localidades portuguesas). E gostei muito de caminhar por lá à beira Tejo.
Cá de casa.
O arbusto gigante das hortênsias mais bonitas, que não me deixa de fascinar cada vez que passo por ele. A beleza e felicidade nas coisas simples.
A quick lunch before business.
Parque das Nações, Lisboa.
Torre da igreja de nossa senhora da Conceição (ou do Marquês)
Foi ao acaso que descobri que se podia subir à torre. Tantos anos a passar por lá e desconhecia.
Ainda que a dos Clérigos seja muito mais visitada e reconhecida, aqui na Torre do Marquês tem o ponto mais elevado da cidade do Porto. Um miradouro que vale muito a visita. Pouco mais de 200 degraus (nada cansativo, mesmo!) e com apenas 1,00€ temos uma panorâmica 360º onde se pode contemplar o mar (Foz do Douro) ou até a Serra de Valongo ou a Póvoa de Varzim…
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