Nada mais português do que um belo petisco feito com bacalhau. E as pataniscas são daquelas iguarias que agradam até aos paladares mais exigentes. Perfeitas para o verão, são ótimas servidas frias. 😋
1. Cobrir o bacalhau com água a ferver. Deixar de molho (repousar) 5 minutos.
2. Retirar o bacalhau, escorrendo bem a água (reservar alguma). O bacalhau deve ficar bem seco.
3. Numa taça colocar o bacalhau, a cebola, as gemas e a salsa. Misturar.
4. Adicionar aos poucos a farinha, alternando com a água da cozedura do bacalhau.
5. Bater as claras em castelo e acrescentar ao preparado anterior, envolvendo delicadamente.
6. Aquecer uma frigideira com um óleo vegetal.
7. Com a ajuda de uma concha de sopa ou colher de servir deitar um pouco do preparado na frigideira.
8. Não colocar muitas pataniscas a fritar de uma só vez, para a temperatura do óleo não baixar.
9. Fritar até dourar, e virar do outro lado com a ajuda de dois garfos (não deixar alourar demasiado, mas não deixar as pataniscas cruas). Verificar sempre a temperatura do óleo.
10. Colocar as pataniscas num prato com papel de cozinha, para absorver a gordura em excesso.
Uma sugestão totalmente vegetariana, mas uma verdadeira delícia! Vão conseguir conquistar (e enganar😋) até os mais exigentes e carnívoros paladares...😁
receita em vídeo 👇
INGREDIENTES
150 gramas de granulado de soja
150 gramas de cogumelos frescos (picados em pedaços pequenos)
1 cebola pequena picada em cubinhos (75 gramas)
1 dente de alho grande laminado
1/3 talo de aipo em cubinhos (brunoise) (35 gramas)
1/4 cenoura em cubinhos (brunoise) (60 gramas)
1 tomate grande bem maduro (pelado e amassado com as mãos) (250 gramas)
2 colheres (sopa) de polpa de tomate
120 ml de vinho tinto (um vinho de qualidade, que apreciem beber)
1 colher (sopa) de molho de soja (15 ml)
1 colher (chá) de pimentão doce
q.b. sal e pimenta preta
q.b. malagueta seca
2 colheres (sopa) de salsa e manjericão frescos picados
q.b. azeite
q.b. açúcar (se necessário)
PREPARAÇÃO
Hidratação da soja:
Coloque o granulado de soja numa taça. Junte 2 vezes a medida da soja em água a ferver. Esprema o sumo de 1 limão pequeno. Mexa e deixe repousar (hidratar) 30 minutos. Escorra a soja e descarte a água. Passe a soja por água. Escorra-a, para que fique bem seca. Reserve.
Coloque um fio de azeite num tacho.
Adicione a soja, os cogumelos e o molho de soja. Refogue uns minutos em lume médio/alto. Retire do tacho e reserve.
No mesmo tacho, adicione mais um pouco de azeite, e junte a cebola, o alho, o aipo e a cenoura. Deixe refogar uns minutos em lume médio, até a cebola ficar translúcida (não deixe dourar).
Junte novamente a soja, os cogumelos e a malagueta. Misture e deixe refogar mais uns segundos.
Condimente com o pimentão doce, e sal e pimenta preta a gosto.
Acrescente o vinho, misture e deixe cozinhar um minuto em lume baixo.
Adicione a salsa e o manjericão, o tomate e a polpa de tomate. Envolva muito bem, amassando um pouco os pedaços do tomate.
Junte água ou caldo de legumes (aproximadamente uns 250 ml, mas pode variar consoante o gosto) e deixe ferver.
Reduza o lume e deixe cozinhar tapado, uns 30 minutos. Vá mexendo.
Se necessário, acrescente mais água e ajuste os temperos. Adicione uma pitada de açúcar, se estiver ácido do tomate.
Depois do tempo passado, retire do fogão, e está pronto a ser servido! Acompanhe com massa cozida, puré de batata, arroz…
Coloque as batatas, descascadas e partidas, numa panela. Adicione uma pitada generosa de sal e cubra com água.
Coza as batatas.
Entretanto, coloque o bacalhau num pano de cozinha limpo.
Cubra o bacalhau com o pano, formando uma trouxa e esfregue-o contra uma superfície até ficar bem desfiado (não pode ficar em lascas). Certifique-se também que o bacalhau fica totalmente seco.
Escorra a água das batatas. Esmague-as com a ajuda de um passe-vite, amassador de batata ou mesmo um garfo.
Numa taça coloque o bacalhau, as batatas, a cebola, o alho, a salsa e os ovos. Condimente com um pouco de noz moscada, e sal e pimenta preta a gosto.
Misture tudo muito bem, até ficar uma massa bem homogénea.
Com a ajuda de duas colheres de sopa molde os pastéis. Com uma colher pegue num pouco de massa e vá passando-a de colher em colher para moldar o bolinho.
Coloque óleo, ou azeite numa frigideira, e deixe aquecer bem.
Disponha os bolinhos [não coloque muitos de cada vez para não baixar a temperatura do óleo] e frite-os, virando-os para dourarem por todo.
Retire da frigideira e coloque-os sobre papel de cozinha para absorver o excesso de gordura.
Arroz branco deve ser o mais clássico dos acompanhamentos. E em todas as casas existem formas diferentes de o fazer, passando de geração em geração. Mas arrisco a dizer, que o resultado é sempre delicioso, mais não seja por existir uma componente afetiva. As memórias gustativa e olfativa são das mais presentes em todos nós e as que nos remetem a momentos felizes.
Um simples arroz é também aquela receita que está em primeiro lugar quando alguém se inicia no mundo dos tachos e panelas. Pode ser algo simples de preparar, mas há sempre alguns truques para ajudar no resultado perfeito.
Partilho com vocês o modo como preparo cá em casa o arroz branco (delicioso por sinal!), bem como algumas dicas.
receita em vídeo 👇
INGREDIENTES (serve 2 pessoas)
150 gramas de arroz agulha
2 tigelas de água fervente [medida do arroz] [aproximadamente 290 ml]
2 dentes de alho grandes [picados finamente]
1 colher [sopa] de salsa fresca [picada finamente]
q.b. azeite virgem extra
q.b. sal
PREPARAÇÃO
Coloque um fio de azeite num tacho.
Junte os alhos. Deixe refogar, até os alhos alourarem.
Adicione o arroz (pode também acrescentar uma folha de louro nesta fase, para mais sabor).
"Frite" o arroz, em lume médio/baixo, até os grãos ficarem opacos.
Acrescente a água, sal a gosto e a salsa. Mexa.
Deixe ferver e coloque o lume no mínimo [na boca mais pequena do fogão].
Tape, deixando uma ligeira abertura no tacho [não é essencial, pode tapar totalmente].
Deixe cozinhar [sem mexer mais] durante 10 minutos, ou até a água evaporar totalmente.
Retire do fogão e deixe repousar tapado entre 5 a 10 minutos.
Solte o arroz delicadamente com um garfo.
Está pronto a servir!
Bom Apetite!
Escolha do arroz
Na hora de escolher o arroz, prefira um mais alongado e polido. O clássico arroz agulha, ou outro mais perfumado, como o basmati ou thai jasmim são uma boa opção. Utilizando o arroz carolino ou arbóreo não obterá um arroz tão leve e solto, já que os grãos são mais pequenos e mais ricos em amido.
Lavar o arroz
Os grãos do arroz estão revestidos por amido. A lavagem é opcional, e ainda que resulte [sem lavagem prévia], lavá-lo vai resultar num arroz ainda mais solto. Se quiser preparar um arroz mais caldoso, o ideal é não lavar, para ajudar a engrossar o caldo e ficar mais "empapado".
Passe o arroz por água, até esta sair transparente e não branca. É importante deixar o arroz secar bem [cerca de 1 hora]. Se não o fizer, vai garantidamente "empapar" durante a cozedura.
Panela/Tacho adequado
A panela utilizada deve ser adequada à quantidade de arroz. Uma grande quantidade de arroz numa panela pequena, resulta num arroz "empapado", pois os grãos não terão espaço para se expandir. O arroz cozido triplica em relação à quantidade de arroz cru. Ter em atenção este aspecto é importante.
Fritar o arroz
Não é essencial, e mesmo saltando este passo, o arroz pode ficar solto, mas refogando o arroz na gordura até ficar mais opaco [e até ligeiramente alourado, mas cuidado para não queimar], vai certamente conferir mais sabor, e sim, fica mais "soltinho".
Quantidade de água/Fervente
A quantidade de água é o dobro da medida do arroz [1 tigela de arroz - 2 tigelas de água]
Não coloque água a menos, pois o arroz ficará cru, nem em demasia, pois ao evaporar toda a água, significa que o arroz cozerá mais tempo, fazendo com que os grãos abram e fiquem mais amolecidos.
Para medir a quantidade de água a usar, faça-o já com a água quente, pois medindo com a água fria, ao aquecer o processo de evaporação irá modificar a quantidade.
É importante que a água seja colocada no tacho a ferver, ou pelo menos, muito quente. Colocar a água à temperatura ambiente vai fazer com que, novamente, o arroz possa ficar mais mole.
Depois de ferver, não mexa!
Vale referir, que depois de acrescentar a água e esta ferver, basta apenas mexer uma vez. Durante o cozimento, é importante que não se mexa o arroz. Coloque a temperatura no mínimo, tape e deixe a panela com uma ligeira abertura [não muito grande] para ajudar na evaporação.
Deixe o arroz descansar
Para que o arroz não desfaça, deixe-o descansar tapado uns 10 minutos depois de o retirar do fogão. Este tempo, permite que os grãos ao arrefecerem criem uma "resistência" maior. Antes de servir, solte os grãos do arroz delicadamente com um garfo.
Sou completamente perdida por comidas de forno, mais ainda gratinadas com (muito!) queijo. Esta receita é muito reconfortante e...gulosa! Preparem em vossa casa este prato, e garanto que vão dar um quentinho no coração e no estômago de quem o provar. 😍
q.b. coentros e salsa fresca (picadas, para envolver depois de preparado e polvilhar)
q.b. pimenta preta
PREPARAÇÃO
Coloque os tentáculos de pota numa panela. Coloque junto todos os ingredientes para o caldo do arroz (cebola, cenoura, coentros e salsa, folha de louro, alhos e pimento).
Acrescente água, até os ingredientes ficarem bem cobertos.
Leve ao lume e deixe cozer aproximadamente 1h30 minutos.
Retire do lume e reserve a água da cozedura, cerca de 6 tigelas da medida do arroz.
Corte os tentáculos de pota em pedaços pequenos e reserve.
Na mesma panela, coloque um fio de azeite.
Junte a cebola, o alho e a folha de louro. Refogue uns minutos.
Acrescente a polpa de tomate e mexa.
Junte a água da cozedura. Tape a panela e deixe ferver.
Adicione o arroz e tempere com pimenta preta a gosto. Não coloco sal, pois a pota já é salgada, mas se achar necessário tempere com um pouco de sal.
Mexa, tape e deixe cozinhar em lume médio cerca de 12 minutos.
Vá mexendo de vez em quando. Acrescente um pouco de água ou mais caldo, se achar que o arroz está a secar.
Junte a pota, quando o arroz estiver quase cozido. Misture.
Retire do lume e envolva coentros e salsa picados a gosto.
Sou completamente apaixonada por broa de milho. Diria mesmo que é das coisas que não consigo parar de comer. Então com umas azeitonas...não há quem resista! 😋😀Esta sugestão não tem azeitonas, mas tem a bela da broa. Um prato de peixe simples, mas com um sabor incrível (da combinação das ervas aromáticas) e um crocante da broa maravilhoso!
Façam em vossa casa que não vão se arrepender, garanto! 😊😍
INGREDIENTES (Serve 4 pessoas)
4 tranches/lombos de salmão
190 gramas de broa de milho
1 raminho de salsa fresca
8 folhas grandes de manjericão fresco
1 colher (sobremesa) de alho em pó
1 limão (raspa e sumo)
q.b. sal e pimenta preta
q.b. azeite extra virgem
PREPARAÇÃO
Num processador de alimentos adicione a broa, a salsa e o manjericão. Triture até ficar bem incorporado.
Coloque este preparado numa taça e junte o alho em pó, a raspa do limão e sal e pimenta preta a gosto. Misture.
Adicione cerca de 30 ml de azeite e envolva tudo muito bem. Veja se a broa fica humedecida, mas não é necessário muita gordura.
Reserve.
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal e pincele com azeite.
Coloque as porções de salmão no tabuleiro.
Tempere com sumo de limão, sal e pimenta preta a gosto.
Coloque por cima de cada pedaço de salmão um pouco da mistura da broa. Pressione bem para ficar mais compacto.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC, por uns 15/20 minutos. Ou até a broa ficar bem dourada.
Um dos dois meus grandes amores alimentares: pão e alho.
Sim, eu como uma média de quatro pães por dia...sim...eu coloco alho em tudo e nem quero saber do hálito. Alho é vida!! :D
A junção destes dois com mais uns ingredientes há mistura, só pode ser escolha acertada.
Quem não gosta do belo do pão de alho antes da refeição principal?
Esta é uma versão minha, que gosto, pois não abuso na manteiga, prefiro antes utilizar mais azeite e ervas para conferir outro sabor.
Desafio-vos a experimentar esta receita, que podem claro...alterar a quantidade de ingredientes ao vosso gosto.
Espero que gostem!
Ingredientes
1 pão baguete
q.b. salsa fresca picada
q.b. cebolinho fresco picado
q.b. queijo parmesão ralado
2 dentes de alho ralados
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de manteiga (sem sal)
q.b. pimenta preta
Preparação
Corte a baguete a meio se for muito grande e abra-a em dois.
Disponha as metades da baguete num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.
Numa taça coloque o azeite, a manteiga, o alho, o cebolinho e a salsa, condimentando com pimenta preta a gosto. Eu não coloco sal, mas se quiserem pode usar um pouco.
Misture muito bem.
Com uma colher ou pincel de cozinha espalhe muito bem esta mistura pelo pão.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC até dourar.
Deixe arrefecer um pouco antes de servir.
Sirva a baguete em metades, ou corte-a em pedaços.
A omelete deve ser das refeições mais versáteis que existe, pois as combinações são infinitas, e torna-se numa refeição bastante económica, pois dá perfeitamente para usar ingredientes que estejam no frigorífico a precisar de serem usados.
A que eu trago hoje é uma bem simples, de queijo e salsa. Adoro!
E espero que vos inspire para irem para a cozinha fazer assim umas omeletes bem saborosas, e com muito queijo, tanto que quando a partam com a faca, o garfo traga um fio de queijo de metro e meio! ahahahahah
A preparação está também em vídeo. Pode ser básico para alguns, mas pode ser uma boa ajuda para outros. Mas não, não sou perita em omeletes! Safo-me! :D
Ingredientes
2 ovos L
2 fatias de queijo
Salsa picada q.b.
Sal e pimenta preta q.b.
Azeite q.b.
Preparação
Comece por partir dois ovos para uma tigela.
Bata muito bem os ovos com um garfo.
Junte a salsa, e condimente com a pimenta e sal a gosto.
Numa frigideira anti-aderente (é importante que seja anti-aderente para a omelete não pegar) coloque um fio de azeite.
Deite os ovos na frigideira (o lume do fogão tem de estar baixo para não cozinharem demasiado rápido no exterior e ficarem crus no interior).
Com uma espátula vá mexendo os ovos de fora para dentro, para cozinharem de modo homogéneo, sempre com o lume baixo.
Quando começar a ganhar consistência, sem estarem totalmente cozinhados coloque o queijo.
Eu usei queijo em fatia, mas vocês podem usar queijo ralado.
Com a ajuda de uma espátula virem metade da omelete uma por cima da outra.
Deixe cozinhar apenas mais uns segundos.
Retire a frigideira do fogão. O calor residual da omelete vai continuar a cozinhar os ovos.
Bolinhos ou pastéis de bacalhau? Isso depende. Eu sempre chamei bolinhos, e é assim chamado no norte do país. São uma iguaria bem portuguesa, e podem ser encontrados nos mais diversos restaurantes, aqueles bem tradicionais, ou nas tascas perdidas pelo país, de norte a sul.
A sua popularidade é tanta, que foi uma das sete receitas finalistas candidatas às "7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa".
O seu ingrediente principal é o bacalhau. Receitas com este peixe são um deleite, e fazem as delícias de milhões de pessoas. Acho que não há ingrediente tão enraizado numa cultura, como o bacalhau em Portugal. E isso vê-se nas centenas de receitas confeccionadas com este ingrediente tão especial.
Eu vou confessar, perco-me por um belo petisco, se for frito ainda melhor. E bolinhos de bacalhau são bons em todas as ocasiões, acompanhados das mais variadas formas. Simples com umas azeitonas pretas ao lado e um copo de vinho tinto, no pão, uma salada de feijão frade ou até de grão, um belo arroz malandro de feijão, ou a minha combinação favorita, arroz de tomate.
Portugal é realmente um paraíso neste mundo gigante de tanta diversidade. Um paraíso que não trocaria por nada. É certo que a população não tem uma mente evoluída, mas em relação a isso, é o que é, o que nos torna humanos e diferentes, talvez com o passar dos anos consigamos chegar à conclusão do que é importante. Mas, a comida? A meteorologia? Os locais pitorescos? A história? Todo o ambiente em cada recanto e aldeia? A história por detrás de cada portada de uma qualquer janela, fazendo adivinhar os amores e desamores dos seus habitantes? É essa a beleza que me faz adorar o nosso país.
E não só nós portugueses sabemos o valor deste canto à beira mar plantado. Não será coincidência Portugal, e algumas das suas cidades terem já sido eleitos como dos mais belos lugares a serem visitados.
Esta é a primeira partilha de receita relativa à rubrica "Comidas do Mundo". Espero que gostem, e que me acompanhem nos restantes onze meses, onde onze receitas de onze países irão passar por aqui.
Ingredientes
450 gramas de bacalhau demolhado
325 gramas de batata
1 cebola média (picada bem finamente)
2 dentes de alho grandes (picados bem finamente)
2 ovos L
1 molho generoso de salsa fresca (picada finamente)
Noz moscada q.b. (opcional)
Sal e pimenta preta q.b.
Azeite ou óleo (para fritar os bolinhos)
Preparação
Descasque as batatas e coloque-as a cozer numa panela com água temperada com sal.
Escorra a água e faça as batatas em puré (com a ajuda de passe-vite, amassador de batata ou mesmo um garfo).
Escorra o bacalhau de qualquer água de onde esteve a demolhar.
Retire a pele e todas as espinhas.
Coloque-o num pano de cozinha limpo.
Cubra o bacalhau com o pano e esfregue-o até ficar desfiado em fios (não pode ficar em lascas). O bacalhau tem também de ficar bem seco.
Numa taça coloque o bacalhau, as batatas, a cebola, o alho, a salsa e condimente com um pouco de pimenta preta e uma pitada de noz moscada.
Misture tudo muito bem com uma colher de pau, até ficar uma massa bem homogénea.
Entretanto aqueça bastante azeite numa frigideira (podem usar óleo).
Com a ajuda de duas colheres de sopa molde a massa dos pastéis.
Com uma colher pegue num pouco de massa e vá passando-a de colher em colher para moldar o bolinho.
Frite-os, e vá virando para ficarem dourados em todos os lados.
Retire da frigideira e coloque-os numa travessa com papel de cozinha para absorver o excesso de gordura.
Este não é bem um caril daqueles que se encontram nos restaurantes indianos por exemplo, mas é uma versão minha, simples e preparada com os ingredientes que andavam por aqui. Ficou muito bom. E na realidade não sinto falta de carne quando como assim um estufado tão saboroso. Com o belo do arroz basmati...hum...comida de conforto pura. E é saudável! :)
Espero que tenham gostado de mais um dia, mais uma receita vegan!
Ingredientes
250 gramas de grão-de-bico cozido
1 cebola cebola grande picada
2 dentes de alho picados
1 colher (chá) de gengibre ralado
200 gramas de tomate maduro (eu usei tomate cereja) partido em pedaços
q.b. azeite
1 colher (sobremesa) de caril
1 colher (chá) de cominhos
q.b. salsa ou coentros frescos picados grosseiramente (eu usei salsa)
q.b. sal e pimenta preta
Preparação
Coloque um fio de azeite num tacho.
Junte a cebola, deixe refogar uns segundos.
Junte o alho e o gengibre.
Deixe saltear uns minutos.
Junte os condimentos. O caril, os cominhos, e a pimenta e o sal a gosto.
Misture bem e deixe refogar mais uns segundos.
Junte o tomate, mexa, e seguidamente adicione o grão.
Envolva tudo muito bem.
Deite água até quase cobrir o grão, mas não cubra totalmente, tape e deixe ferver.
Coloque o lume no mínimo, e deixe cozinhar entre 30 a 40 minutos para apurarem os sabores.
Se achar necessário, rectifique os temperos e coloque mais água.
Os Falafel são um pequeno bolo frito, feito na sua maioria de grão-de-bico.
É típico do Médio Oriente, e é habitual observar vendedores locais pelas ruas com os Falafel. São uma verdadeira delícia no que ao sabor diz respeito, e são extremamente estaladiços. Falafel está sem dúvida no topo das minhas preferências. Acreditem, são mesmo irresistíveis. Uma excelente opção vegan, saudável, que irá conquistar até aqueles que não dispensam a carne. Podem fazer no forno, mas tenham em atenção que não vai ficar tão crocante nem saboroso.
Esta receita está também num video que preparei. Fica bem mais fácil para vocês verem a sua preparação.
Tenho a certeza que vão gostar!
É o petisco perfeito para o verão!
Ingredientes
250 gramas de grão-de-bico cru
1 cebola média (picada grosseiramente)
2 dentes de alho (picados grosseiramente)
1 molho pequeno de salsa fresca (picada)
1 molho pequeno de coentros frescos (picado)
1 colher (chá) de cominhos em pó
1 colher (chá) de pimenta preta
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
q.b. flor de sal ou sal marinho
1 lima (sumo)
Preparação
Coloque o grão-de-bico numa taça e encha-a com água.
Deixe o grão hidratar de um dia para o outro (12 a 14 horas).
Escorra o grão-de-bico, e coloque-o numa taça (pode ser a mesma).
Junte todos os ingredientes, e triture, usando um processador de alimentos, 123, ou até mesmo uma liquidificadora (tem de ter potência, pois o grão utilizado está cru).
Triture tudo até ficar uma espécie de massa moldável.
Forme pequenas bolas com as mãos, e achate dando o formato de hambúrguer.
Frite bem de ambos os lados em óleo (eu usei girassol).
Tenha em atenção a temperatura do fogão para não deixar queimar os bolinhos.
Escorra-os em papel absorvente.
São melhores servidos ainda mornos acabados de fritar.
Acompanhe com pão pita e molho de iogurte, de pepino, tahine, humus. A escolha é imensa e deliciosa.
Nota: Se achar necessário coloque um pouco de farinha de milho ou trigo para ligar o ingredientes.
Já nem me lembro da última vez que participo neste projecto tão querido para mim. Estar ocupada profissionalmente deixa pouco tempo para fazer até aquilo que dá algum gosto, porque sou daquelas que tenho de me concentrar em algo para que fique bem, sou demasiado perfeccionista e exigente comigo mesma. Mas foi preciso ter estado em casa estes dias com uma entorse (quem me manda não olhar onde coloco os pés) para ficar com tempo para colocar o blog em dia. E como estamos perto do dia 1 de Junho, porque não participar no Dia Um... Na Cozinha ! e ainda por cima com um tema tão adorado por mim. Massas. Quem não gosta? Eu acho que ninguém...
Mas esta massa não é uma qualquer. É da marca Sam Mills, que já vos falei aqui. Gosto muito, principalmente porque não me deixa com a sensação de estômago pesado, e isso parecendo que não, é muito importante. Tinha aqui em casa um salmão bonito, e achei que seria a combinação perfeita. Ficou um prato simples, rápido de preparar, mas acima de tudo delicioso!
Ingredientes (serve generosamente 4 pessoas)
2 lombos/tranches/filetes/posta de salmão (cerca de 350 gramas)
250 ml de vinho branco (que gostem de beber e seja de qualidade)
1 colher (sobremesa) de aneto em folha
1 colher (sopa) de salsa fresca picada
Q.b. sal e pimenta preta
Q.b. azeite
Q.b. sumo de limão (espremido na hora)
Preparação
Retire as ervilhas do congelar e coloque-as em água para que descongelem (depois escorra a água).
Coloque uma panela com bastante água e um pouco de sal. Coza a massa de acordo a descrição na embalagem.
Tempere o salmão com um pouco de limão, sal e pimenta preta.
Numa frigideira anti-aderente grande grelhe com um fio de azeite o salmão de ambos os lados para ganhar uma crosta dourada e ficar cozinhado.
Desfaça o salmão em pedaços com a ajuda de dois garfos, mas não em pedaços demasiado pequenos. Reserve.
Na mesma frigideira refogue uns segundos a chalota e o alho, ambos picados bem finamente.
Junte o vinho branco, e deixe reduzir um pouco para evaporar o álcool.
Junte as ervilhas e o creme culinário. Misture.
Condimente com o aneto , sal e pimenta preta a gosto.
Escorra a massa, e junte ao molho.
De seguida adicione o salmão e a salsa fresca, e envolva cuidadosamente.
Sirva logo de seguida.
Nota: Pode substituir o aneto por tomilho seco ou fresco. Não cozinhe o salmão durante muito tempo para não ficar seco. Podem usar natas para culinária. É importante que o vinho que usam seja de qualidade, pelo menos que gostem de beber, pois o prato irá ter também algum do seu sabor. Embora seja controversa a junção de queijo com peixe, se desejarem polvilhem no final da confecção com um pouco de queijo parmesão.